quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

DORMIR A SESTA

Dormir a sesta?
Para nós é um prazer que não dispensamos. Agora, nesta estadia no Cabo de Santo Agostinho, não falhámos uma única. Tão bom  dormir na praia à sombra dos coqueiros!
Talvez, por sempre termos passado o Verão em climas quentes, este hábito enquistou e tornou-se uma absoluta necessidade.
Ora, vem isto a propósito de, no Diário de Notícias de ontem, vir , na página da Ciência, um artigo focando o tema:
A sesta contribui para consolidar a memória  recente e assim beneficia de novas possibilidades de aprendizagem.
A descoberta, que foi feita por investigadores alemães da Universidade de Lubeck, na Alemanha,e publicada esta semana na revista Nature Neuroscience, esclarece por que motivo uma sesta impede que algo recentemente memorizado acabe por ser esquecido. Ela favorece a sua migração para a memória definitiva
Estudos anteriores já haviam demonstrado que a memória recente, localizada no hipócampo, que armazena temporariamente a informação recente, não é definitiva. Por isso, reactivar os conteúdos pouco depois deles terem sido "depositados" no hipocampé essencial para que eles possam ser transferidos para a região da memória permanente no cérebro o  neo córtex- que funciona como o disco rígido de um computador : é para lá que vai tudo o que queremos guardar.
Sendo assim estou de parabéns. 
Enquanto faço a minha soneca a minha memória está a apreender, ( eu já tinha umas certas desconfianças acerca de benefícios de que gozava mas não sabia  da sua real dimensão...)
E vou continuar sempre a descansar após o almoço.
Juro que vou.
Que maravilha!
Porque não me imitam?
Verão os benefícios.
Acreditem.

1 comentário:

Anónimo disse...

Não era por acaso que as pessoas do campo faziam a sesta. Lembro-me de dizerem que ficavam mais despertas para o trabalho que vinha pela frente.A tia Aurora dizia? dorme linda que te faz bem. Mas eu já com vicíos da Cidade ficava a mirar a paisagem. O que eu acho muito interessante é, a ciência não desdenhar dos costumes antigos. Eles lá tinham a sua razão. Linda