sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

AMOR / ÓDIO

Vamos continuar a falar da Química nos sentimentos. Ok? É um assunto extremamente apaixonante, não acham, meus amigos ? Tão aliciante, que ele vem ter comigo. Vem mesmo, acreditem. Ontem, como, habitualmente, às 11h, fechei a TV, deitei-me e toca a ler. O livro de cabeceira é , actualmente,
"A Natureza e a Química do Amor Romântico / Porque amamos. De Helen Ficher".
Li, li e pensei : "-É mesmo assim: Amor / Ódio estão tão perto que , por vezes, se confundem. E,em referência ao género, os rapazes reagem de um modo mais dramático do que as raparigas  à rejeição : -não esquecem e não perdoam. Então encontrei, novamente a nossa amiga amígdala.
"O escritor inglês Johan Lyly, ( 1579 )  referiu sabiamente: Assim como o melhor vinho produz o vinagre mais azedo, também o mais profundo amor se transforma no ódio mais mortal ".
Agora temos a explicação científica :
"Porque amor e ódio se encontram completamente ligados no cérebro humano. Os circuitos primários para o ódio / raiva passam por regiões da amígdala, descendo ao hipotálamo, e dali para os centros da massa cinzenta periaquedutal, uma região do mesencéfalo . Várias outras zonas do cérebro estão também implicadas na raiva, incluindo a ínsula, uma parte do cortex cerebral que recolhe dados do interior do corpo e dos sentidos. Mas a chave está aqui : a estrutura cerebral básica para a raiva está intimamente ligada aos centros do cortex pré-frontal que processam a avaliação da recompensa e a expectativa de recompensa. E, quando as pessoas percebem que a recompensa esperada está em risco , essses centros dão sinal à amígdala e desencadeiam a raiva ".
Sendo assim, quando ela (raiva ) nos domina , não somos de todo culpados................................
Boa desculpa para as nossas , por vezes tempestuosas ,atitutes de  desespero , ( nem sempre bem aceites por quem está na origem do vendaval). Mas, aqui têm que se manifestar e tornar dominantes o bom -senso, a educação e o auto- domínio. 
Amor / ódio
Amor / compreensão
Por vezes este é um processo bem difícil, não acham?
Se é !!!

1 comentário:

Anónimo disse...

Se é difícil entender o amor. Também nunca tive ódio ou ódios grandes, penso eu! A minha zanga não ia para além de: não querer que fossem felizes com outra mulher o que também já não é pouco. Sou como os rapazes, o que eu faço é nunca esquecer, nunca perdoar e de muitos, muitos anos depois, nem se quer dar um simples cumprimento. Mas eu sou assim até com amizades. Não desculpo a mentira, a deslealdade, e ponho as pessoas de lado. Falando da AMIGDALA, como se pode melhorar os sentimentos, se a tal, nasceu ali, pequena ou grande e sem se poder modificar? Se eu compreendi bem. Linda