quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

A ARTE DE SER UM BOM EX.

No jornal Metro de hoje vem um texto de Fernando Alvim com muita graça. Muito bem observado, com humor e de grande actualidade
A arte de ser um bom EX.
Começa por dizer que não é tarefa fácil em qualquer parte do mundo. Confessa ter perfeita consciência de que nunca o seria. Desenvolve a idéia referindo :
É difícil aceitar-se esta condição . Não entendo pessoas que se dão bem com os seus EX . Acho bonito , mas não é para mim.
Ser um bom EX  passa por largar a porta. Ser um bom EX passa por aceitar a derrota e dar os parabéns ao adversário. Ser um bom EX passa por ser um ex combatente que não lava a roupa suja.
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Fernando Alvim, em parte tem razão  e há 20 ou 30 anos essa também era a nossa visão do problema.
Mas já não é.
Foi, justamente no Brasil, que constatámos que pode haver e há excelentes Ex.
Na passagem do ano em casa de amigos brasileiros assistimos ao que, em Portugal ,era impensável nessa altura. Cá, quando havia um divórcio era à séria. Afastamento, corte de relações, a tal imprescindível roupa surja. A culpa foi dele. A culpada foi ela.
Naquela noite tropical ex- marido, abraçava actual companheiro. Ex- mulher abraçava ex -marido. Ex- sogro esfusiava de alegria com a chegada de ex- genro. Apresentações : -Ex marido da Marcinha. Actual marido da Marcinha..... 
Todos de branco. Lindos . Felizes. Beijos. Abraços. Mais beijos.
 Feliz Ano Novo!
 Feliz Ano Novo !
A partir daí compreendemos que pode e deve haver grande amor e cumplicidade entre os membros duma família , apesar do fim dum casamento.
Garanto que conheço excelentes EX.
E para bem de todos é óptimo que assim seja.

2 comentários:

Moi-même disse...

Também conheço... e é tão tranquilizador!!!
:)

Anónimo disse...

Se há filhos os ex, têm que se respeitar e desculpar os motivos que os levou à separação. Mas, quando não há filhos, o que é magoado fica ressentido. Eu não desculpo deslealdade, eu não desculpo. Linda