sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

FRANCISCO SARSFIELD CABRAL

Francisco Sarsfield Cabral
Pendurados no Estado 
SOL -18 de Janeiro de 2013
Felizmente , a pouco e pouco , começam a aparecer análises lúcidas que procuram  situar-nos no panorama que nos rodeia.
"Pendurados no Estado "é uma análise desapaixonada dos últimos tempos da nossa democracia. Este artigo aborda o problema da ADSE e das terríveis implicações sociais que irão surgir.....
Será que o PS , está a escolher o melhor caminho para enfrentar um problema de tão ampla dimensão  ? 
E o fim dos outros sistemas de saúde  que se seguirão ?
Se há um serviço nacional de saúde universal, como podem subsistir os outros auxílios ?
Há quanto tempo o vimos referindo?
E, segundo pensamos a  ADSE não dá ao utente as vantagens exorbitantes que se verificam da união do SAMS E SNS, por exemplo.
Vamos referir mais uma vez o que se passou ontem connosco. 
Aviámos uma receita :
2 embalagens de Magnesiocard
2 embalagens de Ideos
2 embalagens de Bendalina
VALOR 2,98 
valor do IVA 0,18
 Líquido 3,16 euros.
FOI O QUE PAGÁMOS!
CONTINUAMOS A REFILAR POR PAGAR TÃO POUCO.
Enquanto nós pagamos uma quantia ridícula pelos nossos remédios ouvimos hoje na Antena 1 que há muitos utentes que não têm  direito a determinados produtos essenciais para a sua qualidade de vida- era referido a ausência de comparticipação para algo que os operados ao cancro do cólon rectal não podem dispensar . ...) 
SERVIÇO NACIONAL DE SAÚDE PARA OS QUE PRECISAM.
O QUE SE PASSA ACTUALMENTE, DIGAM O QUE DISSEREM, É IMORAL ! 

1 comentário:

Anónimo disse...

Não me sinto pendurada em nada, faço os descontos que me impuseram. Penso que não é nivelar por baixo que a sociedade é justa, é tratar todos com dignidade. Faz-me lembrar as pastelarias em que uns comem bolos, outros limitam-se a vê-los. Nunca me esqueço que já há anos na pastelaria Cerqueira, uma criança entrou e pediu-me um bolo. Uma senhora que observava teve a má ideia de dizer: porque não pedes um pão? Conhece-me, calcule o que a "senhora" não ouviu em voz surda. Nem comeu tudo, pagou e foi-se embora. Naquela altura não se passava o que se está a agora. Isto tudo a respeito da ADSE. Linda