Li este poema e gostei, porque é a vida do homem ao logo dos séculos. Os milhares de anos que passaram e viram a nossa escravidão. Nós carregamos as pedras das pirâmides, o chicote estalou. Abriu rios de sangue no nosso dorso. Nós empunhamos nas galés do Césares os abomináveis remos e o chicote estalou de novo na nossa pele. A terra que há milhares de anos arroteamos não é nossa e só NÓS a fecundamos! E quem abriu as artérias? Quem rasgou os pés? Quem sofreu as guerras? Quem apodreceu ao abandono? E quem serrou os dentes, quem serrou os dentes e esperou? Spartacus voltará: milhões de Spartacus! Os anos que aí vêm hão-de ver a nossa libertação. Eu chamar-lhe-ia, itenerario para a esperança.
2 comentários:
A mim, nenhum me enganou, a cepa é a mesma e estas castas não são as minhas preferidas. Linda
Li este poema e gostei, porque é a vida do homem ao logo dos séculos. Os milhares de anos que passaram e viram a nossa escravidão. Nós carregamos as pedras das pirâmides, o chicote estalou. Abriu rios de sangue no nosso dorso. Nós empunhamos nas galés do Césares os abomináveis remos e o chicote estalou de novo na nossa pele. A terra que há milhares de anos arroteamos não é nossa e só NÓS a fecundamos! E quem abriu as artérias? Quem rasgou os pés? Quem sofreu as guerras? Quem apodreceu ao abandono? E quem serrou os dentes, quem serrou os dentes e esperou? Spartacus voltará: milhões de Spartacus! Os anos que aí vêm hão-de ver a nossa libertação. Eu chamar-lhe-ia, itenerario para a esperança.
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