" CABELOS BRANCOS "/ ANNE KREAMER

Como a vida mudou nos últimos tempos !
Nós, mulheres actuais, activas, participativas , somos o principal sinal dessa mudança.

Temos aqui um livro delicioso que nos revela o fenómeno que estamos a viver.
Anne Kreamer diz-nos:
O que eu aprendi sobre beleza, sexualidade, trabalho . 
Uma meditação sobre o envelhecimento , a personalidade e a verdadeira essência da mulher.
Porque é que a juventude é tão fundamental para a identidade da mulher ?
Nesta inspirada crónica da meia-idade , Anne Kreamer dispõe-se a descobrir a verdadeira cor do seu cabelo e, no caminho, acaba por descobrir o seu verdadeiro eu. Com humor, franqueza e uma brilhante intuição , procura entusiasticamente o equilíbrio entre a beleza e a franqueza. 

E podemos todas ficar felizes com o resultado , no espelho da vida.

Há mulheres notáveis, fortes e maravilhosas que orgulhosamente assumem os seus cabelos brancos.

Nenhuma como esta sabe ser elegante e feminina.
Que idade terá Christine Lagarde ?
O que nos interessa essa revelação ?
Ela ali está, poderosa e soberba , assumindo com a maior naturalidade os seus cabelos brancos.

E , como ela tantas outras.
O mundo está a mudar e , achamos que é nestas mulheres , que melhor o fenómeno se verifica.
- Afinal que idade temos nós ?
 Até chegamos a considerar ridículo dizê-lo.
- Temos a idade dos nossos pensamentos, dos nossos ideais, da nossa alegria de viver.
Com ou sem cabelos brancos aqui estamos.
Vivemos uma das maiores crises da história da Europa . Mas sabemos que ela , mais uma vez vai ultrapassar a situação e um mundo mais equilibrado irá surgir.
Tem sido sempre assim.
E , com ou sem cabelos brancos, nós mulheres da tal idade que ninguém adivinha dizemos como Anne Kreamer:
" O carácter de uma pessoa é o resultado de centenas de escolhas vulgares e mundanas. E o progresso social e cultural é o resultado acumulado de biliões de pequenas escolhas. Se cada um de nós tentar dizer a pura verdade em pequenas coisas , então talvez nós, enquanto sociedade e cultura , percebamos que é mais fácil começar a reconhecer e a premiar a verdade de forma mais significativa. E o cabelo , por muito ridícula que a nossa obsessão por ele possa ser , é um sinal muito real , visível, emocionalmente central do que cada um de nós tenta ser- uma espécie de bandeira pessoal.
Pintar ou não pintar , essa é uma questão."