segunda-feira, 30 de maio de 2011

UMA HISTÓRIA DO NOSSO QUOTIDIANO

Esta pequena história é totalmente verídica. Passou-se hoje de manhã, na Loja Nails do Centro Comercial  / Campo Pequeno.
Comecei a usar unhas / gel há 2 anos. Ao contrário do que se diz é  um método óptimo para a saúde das unhas. Cada sessão tem o preço de 40 E, mas as mãos mantêm-se lindas durante um mês.
Habitualmente , era no Corte Inglês que as arranjava. Inopinadamente a loja fechou e passei a frequentar a Nails do Campo Pequeno onde a Paula ou a Lúcia realizavam um trabalho impecável .A última foi de férias  e a primeira ausentou-se. No sábado fui fazer a habitual marcação e encontrei uma empregada que não conhecia. Perante a minha inocente frase : Sei que a Lúcia está de férias mas a Paula ?, ouvi uma agreste resposta - A Paula está no Átrio Saldanha, mas eu arranjo unhas /Gel há 7 anos !
-Ok ! então fica marcado para as 10 h da próxima segunda-feira.
Tudo bem!
Hoje às 10 menos 5 entrei na loja.
- Não pode entrar. É favor esperar lá fora.
Pensei : Nenhuma das outras falaria assim, mas vamos lá a ver o resto.... 5 minutos mais tarde perante um frio pode entrar ,entrei, e sentei-me. Friamente perguntou - O que vamos fazer ? - Resposta tímida : O costume. Exactamente como estão: cor, corte, tudo igual. Manutenção ? -É isso : Manutenção.
A temperatura da sala estava gelada, provavelmente para não destoar do humor da manicure.
-Pode fechar o ar condicionado ? Está muito frio.
- Vou baixar.
 E parece que , realmente, diminuiu um pouco a temperatura embora dum modo quase imperceptível.
Tudo bem ! Vamos lá esperar com calma. Vai atender o telefone, põe a máscara, senta-se, passa álcool nas mãos e unhas e de repente : -Nao posso trabalhar assim. Vou aumentar o ar condicionado.
Silêncio total. Uma voz irritante começa a dizer-me : -Vai-te embora. Não tens que te sujeitar a isto.
Não lhe dei ouvidos e estóica permaneci no congelador durante uma hora. Exactamente uma hora. Nenhuma das duas disse uma palavra. Várias vezes ajustei o casaco que tinha nas costas até que o vesti. O frio era intenso. Ela impávida fazia o seu trabalho , interrompendo-o várias vezes para atender o telefone . Quando terminou limitou-se a um seco : - Estão como queria ?
Estão, sim.
A tal vózinha chata dizia : Não sejas parva. Pede o Livro de Reclamações e escreve. Protesta. É  impossível não ficares doente.
Conseguimos resistir á tentação da denúncia para não prejudicar a dona do espaço ( que achamos amorosa)  e lá saímos do congelador.
Não é exagero. Juro que não é : Estava rouca. Gelada. Com umas dores incríveis nas articulações. Sem conseguir andar.
Agora, depois de ter telefonado á  Paula , ( a que trabalha no Átrio Saldanha ), a quem foi narrada esta  incrível odisséia  aguardamos um pedido de  desculpa da direcção da Nails-us.
E para terminar acrescentamos:
 
- O temido resfriado já está connosco e acabámos de recorrer à Mebocaína e ao Ílvico  para não piorarmos.
Que acham desta história dum quotidiano que costuma ser bastante agradável?
Helena -  é o nome da cruel protagonista desta triste aventura. Pergunto-me o que estará na origem de tanta antipatia. Estará ela apenas de mal com as clientes ou também estará zangada com a vida?
Uma última nota para melhor visualizarem a situação : A Helena deve andar perto dos 25 anos, é muito bonita, estava impecavelmente arranjada e é perfeita no seu trabalho
(A temperatura máxima hoje em Lisboa não foi superior a 23 graus  e às 10 h da manhã no Campo Pequeno era de 17 graus. Nada que justificasse o funcionamento de tão baixa temperatura e a menina também está bem longe duma menopausa encalorada .....)Assim sendo
Voltamos a perguntar :
PORQUÊ?
 Porquê tanto calor ?
 Porquê tanta autoridade ?
 Porquê uma ma educação tão evidente ?
................................................................
Que cena !


 
Mas, esta aventura não vai impedir a continuação das unhas / gel.
Não vai. Não !
  

1 comentário:

Anónimo disse...

Com todo o respeito que tenho por quem trabalha e que defendo como sabe, não tinha essa paciência e não a estava a aturar. Tinha falado com a dona e conforme a sua resposta, pediria ou não o livro de reclamações. Para já não esperava cá fora, porquê cá fora se a porta estava aberta? Linda