terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

LOUÇÃ : "FIM DA ECONOMIA PARVA..."

Ontem, Louçã, citando a música dos Deolinda pediu, numa sessão para jovens em Almada, o fim duma economia parva onde para se ser escravo é preciso estudar".
Igualmente, no programa" Prós e Contras", MIguel Portas citou  a canção do momento, " Parva não sou ",  quando se referia a uma das causas da contestação no Egipto " a falta de ocupação e de perspectivas no futuro dos jovens".
A rádio ainda não começou a transmitir a canção de que mais se fala actualmente. Pensamos que ainda não estará operacional. Estamos desejosos de a ouvir. E.......................................................
PARVOS NÃO SOMOS...

2 comentários:

Anónimo disse...

Pois prepare-se minha amiga, que se a lançarem na rádio vai ser a conta gotas. Há por aí algumas canções contestatárias e não são ouvidas. O Paco Bandeira tem uma que é nova e para a ouvir tem que se ir ver o espectáculo. E ele não está conotado com a chamada esquerda radical. Esta liberdade tem muitos condicionantes. Linda

Moi-même disse...

O meu contributo é divulgar, aqui, a letra dos Deolinda!
*****
Sou da geração sem remuneração
e não me incomoda esta condição.
Que parva que eu sou!

Porque isto está mal e vai continuar,
já é uma sorte eu poder estagiar.
Que parva que eu sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.

Sou da geração ‘casinha dos pais’,
se já tenho tudo, pra quê querer mais?
Que parva que eu sou!
Filhos, marido, estou sempre a adiar
e ainda me falta o carro pagar,
Que parva que eu sou!
E fico a pensar
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.

Sou da geração ‘vou queixar-me pra quê?’
Há alguém bem pior do que eu na TV.
Que parva que eu sou!
Sou da geração ‘eu já não posso mais!’
que esta situação dura há tempo demais
E parva não sou!
E fico a pensar,
que mundo tão parvo
onde para ser escravo é preciso estudar.