Há 255 anos a esta hora Lisboa vivia a "primeira catástrofe moderna ", como foi dito . A cidade foi sacudida às 9 h. da manhã por um dos mais violentos sismos já documentados. Depois foi varrida por um tsunami e finalmente os fogos que lavraram durante os dias seguintes destruiram o que restava do centro da cidade. Neste livro , pela primeira vez, temos a noção da enormidade da tragédia que destruiu a capital de Portugal. Durante muito tempo falou-se em 100.000 mortos. Depois dizia-se que era um número exagerado . Teriam sido 20.000? Ignora-se ao certo o número mas actualmente crê-se que deveriam ter perecido 50.000 pessoas!
Há um antes e um depois do terramoto de 1755. E a todos os níveis , como se pode ver pelos relatos feitos por mercadores estrangeiros que frequentemente nos visitavam. Aliás esta obra baseia-se , em grande parte nesses relatos.
Tinha que acontecer
Rui Tavares hoje no Público
Trata-se dum magnífico artigo de opinião deste deputado independente ao Parlamento Europeu que encara dum modo muito semelhante ao nosso os temas que nos propomos tratar. Praticamente subscrevo sempre as suas análises e ,mais uma vez, isso se verificou hoje.
Tinha que ser!
Tinha que ser Lisboa ficar destruida, em chamas, inundada, pilhada, inabitável ( sabe-se que o rei até morrer nunca mais deixou de ficar numa tenda ). Tinha que ser.
Lisboa foi reconstruida. O Marquês de Pombal mostrou a sua força, ctc, etc. etc.
E hoje ? Como estamos preparados para uma situação semelhante, que sabemos que acontecerá. Só não sabemos quando
Tem que ser.
Mas temos que estar preparados para essa eventualidade.
ESTAREMOS?
1 comentário:
O melhor é não pensar nessa tragédia, e com a agravante de não haver o Marquês de Pombal. Quando foi do fogo do Chiada, demorou mais de 10 anos e parece que ainda faltam obras. Veja agora uma tragédia, em cima da que já estamos a passar. Nem pensemos em tal situação. Linda
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