segunda-feira, 15 de novembro de 2010

PAPA PEDE RETORNO À AGRICULTURA

Creio que é esta a primeira vez que subscrevo as palavras de Bento XVl. Perante o arrastar do desiquilibrio entre riqueza  e pobreza, o escândalo da fome e o problema do desemprego,"o Papa considera decisivo o "relance estratégico da agricultura. Parece-me uma boa altura para que se volte a valorizar a agricultura, não em sentido nostalgico, mas como recurso indispensável para o futuro ".
Quem não concordará com estas sábias palavras?
Juro, juro mesmo, que nunca percebi as normas violentissimas a que nos tivemos que sujeitar para cumprir as ordens da CEE que acabaram impiedosamente com a nossa agricultura e pescas...
Eram as quotas. AS CÉLEBRES QUOTAS!
Lembram-se do último Ministro da Agricultura e da displicência com que desprezou as ajudas de Bruxelas ? O CDS  e o PCP bem o denunciaram... Adiantou?
E este ?
Será que os agricultores aprovam as suas iniciativas ?
Pouco sabemos acerca da sua competência...
Prometeu muito quando tomou posse da pasta.
Oxalá tenha cumprido.
(Não sei porquê mas quando nos  referimos ao actual Governo é como se estivessemos a falar do passado. Não sentem o mesmo? Parece que nos estamos a referir a uma época distante... Realmente estamos a caminho duma nova realidade.)
UMA NOVA REALIDADE.
OXALÁ!

1 comentário:

Anónimo disse...

Concordo com o papa, mas será que se vai a tempo de incentivar os jovens para a agricultura, pescas e industria que se tinha? Desvalorizaram tudo que era trabalho braçal, como profissões com menos valores, pessoas desvalorizadas perante outros empregos, e agora? Alguém disse: o campo pode viver sem a cidade, mas, a cidade não pode viver sem o campo. Passou-se de operários a colaboradores,de contínuos passaram a técnicos de secretaria, etc. E isto porquê? Porque as palavras:operários, camponeses, trabalhadores, tem uma carga que os assusta. Eu disse na altura: vocês, vão mudar de nome, mas para eles serão sempre os subalternos. E é isso que acontece, deu-se a ilusão de uma coisa que nunca se pode atingir. Tem de haver classes, mas estas respeitadas e algumas a serem bem pagas, e respeitadas, porque nós, por este ou aquele motivo não as fazemos. E como isto e uma troca, porque se: não houver doentes, não há médicos e se não houver médicos os doentes morrem. É uma troca, e é tão simples como isso.Todos estamos ligados, por este ou aquele motivo. E tenho dito. Linda