João Duque, presidente do ISEG, não tem dúvidas de que este" ritmo de endividamento é insustentável, ainda mais porque se destina a fazer face às despesas correntes do Estado, que não param de cerscer". Para este economista, "o país está a dar um péssimo sinal aos mercados e que os investidores são capazes de correr com os primeiros- ministros, ao cortarem o financiamento ao país". Defende ainda que "o aumento de juros e a redução da procura das emissões de dívida são sinais para se levar a sério". " Como somos um país pequeno, com fracas perspectivas de crescimento, e não temos outras garantias para dar ,o país pode ser obrigado a tomar medidas mais drásticas, como o aumento de impostos ."
Ontem, por sua vez , o presidente do BPI em declarações ao Diário Económico afirmou que "o mercado já não dá o benefício da dúvida de Portugal", e que se o país não cumprir as metas de redução do défice que se propôs " ninguém vai querer saber de nós".
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Penso que a situação é muito mais grave do que aparenta.
Será que os portugueses têm a noção do que ,na realidade, se está a passar?
2 comentários:
Esta situação que o país está a atravessar só nos assusta. Eu só sei dizer uma coisa: quem trabalhou toda a sua vida, fosse em que categoria de trabalho fosse e o fez honestamente, não tem qualquer tipo de responsabilidade na situação criada. Nascemos, trabalhamos, temos o direito de viver e não vegetar.Vão buscar responsabilidade a quem viveu parasiticamente à custa de muitos. Linda
A questão é o que podemos nós fazer diante de notícias destas: Trabalhar mais, gastar menos, cortar os gastos ao mínimo - consumimos mais do que produzimos - trabalhamos, mas somos pouco produtivos - ou a solução não está na mão das formiguinhas?
Será q estes apuros fazem parte da nossa forma de viver - lembro-me de há umas décadas, não vai mto tempo - se falar da eminente intrevenção do FMI em Portugal. Estamos outra vez na mesma situação.
Isto é tudo, menos tranquilizante.
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