quarta-feira, 29 de setembro de 2010

DAVID LACHAPPELLE; O FOTÓGRAFO POP

Este é David LaChapelle, considerado um dos maiores fotógrafos da actualidade e cujo último e magnifico livro acaba de sair em Portugal. É uma rectrospectiva de 352 páginas, onde se encontram retratos de dezenas de celebridades , mas também composições a cores fortes e violentas , subordinadas a temas místicos , com representações de Jesus.
Comprámos o livro pois é uma obra notável e com óptimo preço  ( 29,99 !eur.) E pensamos que , quando um artista é grande, acaba sempre por revelar o seu real valor. Dizem que LaChappelle é o maior do mundo.
Em LA Chappelle , o humor é uma constante. É impossível não deixar de sorrir perante algumas das suas obras, repletas de surpresa, surrealismo e provocação. Paris Hilton, aparece-nos várias vezes, numa sátira à sua própria vida, coberta de flashes e de alienação.
Angelina Jolie, magnífica e , embora haja composição ,absolutamente reconhecível. Elton Jones , no meio de leopardos de porcelana e bananas voadoras. Mark Waahlberg, feliz entre quatro paredes cobertas de seios salientes.E tantos. Tantos outros.
Hipercolorido, excentrico, fantástico, intrigante. Assim é o mundo de David LaChapelle. Pela sua lente passaram as maiores celebridades do mundo ( a própria Hillary Clinton deixou-se fotografar por ele ) e da sua máquina saíram fotografias para as mais prestigiadas revistas do mundo.
" Ama tanto quanto conseguires. Ri como uma criança. Anda de biciclete ". Palavras ditas por um amigo já desaparecido- que estão escritas a vermelho no espelho do seu escritório e podem ser uma metáfora da sua carreira.
Nele misturam-se , como em nenhum outro fotógrafo , o surreal e o imaginário, a bizarria e o humor , o excesso ( sobretudo o de índole sexual ) e a sátira.
Louco Arrepiante. Incrível . Maravilhoso.
Talvez obsceno...
Mas, retrata a vida como ela ( talvez ) seja.
Muitas vezes , pensamos que é.
Obscena.
Sim. Obscena.

LA CHAPPELLE
HEAVEN TO HELL
Obrigatório para quem considera a fotografia uma arte.
POP .
PORQUE NÃO?
.

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