Demorámos a perceber. Não tínhamos a seu respeito uma ideia consistente e apenas sabíamos que tinha sido membro activo da JSD e que depois de ter obtido a sua licenciatura em Economia se dedicara à vida empresarial antes de começar a preparar-se para a carreira política , segundo se diz ,sob a protecção de Ângelo Correia.
Lutou tenazmente contra o candidato Sócrates. Ganhou as eleições e aqui o temos a tentar " endireitar" a nossa vida seguindo o modelo que a Europa ou já tem ou para lá caminha.
Reformas:
- Estado mais magro
-Avanço das privatizações.
-Reforma da Justiça ( O Código do Processo Civil e o Regime das insolvências mudam e estimula-se o recurso a mecanismos extrajudiciais para resolver conflitos )
- Concorrência- Nova lei que chega em Janeiro ao Parlamento irá dar mais poder à Autoridade da Concorrência.
- Mudança da rede de transportes( a actual atingiu os limites do acreditável )
- Mais tempo de trabalho.
-Leis laborais mais flexíveis para atrair investidores estrangeiros que fogem de nós a sete pés.
- Segurança Social limitada - em nome da sustentabilidade as reformas a pagar pelo Estado têm um valor limite.
Todas estas alterações irão originar um Estado , a curto prazo, detentor dum papel residual.
Ele , assim como os Governos dominantes na UE, estão firmemente resolvidos a mudar o modelo-
" Sai o Estado ( ou diminui o seu papel ) entra o mercado ".
De tudo o que temos analisado nos últimos meses acreditamos que o novo paradigma ( não sabemos se será certo ser designado por neo-liberalismo ) já está a instalar-se.
Se estamos preocupados ?
Se achamos condenável ?
Observamos com calma e serenidade. O que sabemos é que o modelo vigente caducou. A velhice matou-o.Acreditamos que não vamos regressar aos século XIX ou XX e caminhamos para novos tempos em que não haverá o Estado Social que reinava até agora mas em que outro surgirá ( dos esforços de toda uma UE unida ) que nos dará a segurança que tanto ambicionamos.
Porque não ?
Vivíamos sob areias movediças. Não havia sustentabilidade para o nosso modo de vida. Temos que acreditar que as mudanças ( embora perturbantes ) são necessárias.
Uma nova era
O que nos diz a História dos povos ?
As crises muitas vezes são de crescimento. São inevitáveis e temos que as saber entender.
O tempo que vivemos é de mudança.
Disso não temos a menor dúvida.
As crises muitas vezes são de crescimento. São inevitáveis e temos que as saber entender.
O tempo que vivemos é de mudança.
Disso não temos a menor dúvida.
1 comentário:
QUE ALGUMA COISA TEM QUE MUDAR, PENSAMOS QUE SIM, MAS PARA PIOR NÃO. MAIS HORAS PARA OS QUE MAIS ESFORÇO FAZEM? MENOS FÉRIAS PARA QUEM TRABALHA EM TRABALHOS ARDUOS? MENOS PROTECÇÃO? SÓ DEVERES E MENOS DIREITOS? AFINAL QUE SOCIEDADE SE QUER? POR MIM CAMINHA-SE A PASSOS LARGOS PARA O SÉCULO XX OU XIX. EU DIRIA QUE P.COELHO SABE O QUE QUER E A EUROPA NÃO TEM CORAGEM OU NÃO QUER MEXER NOS ALTOS PREVILEGIOS, SE MEXENCEM ONDE ARRANJARIAM OS BONS EMPREGOS QUANDO SAEM DOS CARGOS POLÍTICOS. É SÓ OBSERVAR. LINDA
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