domingo, 17 de junho de 2012

AS CARTAS DE MARIA A MÁRIO

Já terminámos a leitura do primeiro fascículo.
Se gostámos ?
Adorámos e tencionamos não perder nenhum dos que serão em breve  publicados.
Com que ideia ficámos dos sentimentos que unem este casal ?
Ternura. Respeito. Cumplicidade. Amor.

Gostámos, especialmente do poema , feito por ele na prisão e a ela dedicado , no sétimo aniversário do seu casamento.
E, concordamos absolutamente com a apreciação que ela dele  elabora : lindo, emotivo e digno dum verdadeiro poeta.
Não nos deitámos sem acabar a leitura destas cartas.Cartas  duma  mulher que revela com a maior ternura os seus sentimentos ao companheiro da sua vida  . E , onde se sente a manifestação escondida e não assumida, duma certa insegurança e temor. Ela ama - o totalmente e faz desse amor a maior finalidade da sua vida.
E ele ?
Com pudor , ela confessa recear que a correspondência não seja tão ampla  como ambiciona.
Maria Barroso
Uma portuguesa culta, sensível, amante, trabalhadora, firme nos seus ideais humanistas. Boa mãe. Uma verdadeira filha para o pai do seu marido. Uma lutadora em nome de todas as causas nobres que a motivam. Uma portuguesa como poucas .
Estas cartas merecem uma leitura atenta pois fazem-nos recordar tempos que não devem ser esquecidos.
Acreditamos que elas vão contribuir para rever o conceito  do que é ser democrata, que , actualmente, anda muito perturbado.
Maria Barroso é uma verdadeira democrata e , estas cartas provam-no bem.

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