terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

MARIDOS / MULHERES


Aqui há dias lemos numa revista de fim de semana, um artigo que achámos interessante, até porque vem , de certo modo ,de acordo com os nossos sentimentos.
" Há cada vez menos maridos e mulheres em Portugal. Mas há cada vez mais companheiros e companheiras . Nada tem de errado , a não ser uma coisa : soa mal .
Nós , não estamos de acordo com esta opinião. Até achamos que soa bem. Minha mulher é que nos soa mal, porque não nos vimos mulheres de ninguém. Mulher ,sim. MINHA/ NÃO).
Continuando com o artigo  :
" Os portugueses estão a casar menos. De ano para ano , há cada vez menos genteestá  a oficializar perante a lei aquilo que as une a outra pessoa. Segundo o Instituto Nacional de Estatística, em 2011 foram registados 36035 casamentos . Uma queda em relação aos 63752 de 2000. E aos 65776 de 1995, Recuando ainda mais no tempo , a tendência mantêm-se : hoje casamos menos do que casávamos.
Ora isto nada tem que ver com sentimentos. Hoje não sentimos menos . Sentimos é de forma diferente.
Será que numa  união de facto não há amor, respeito, fidelidade como num casamento oficialmente legalizado ?
Que nome dar , então ao parceiro ?
Companheiro ?
Pai ou Mãe dos meus filhos ?
Namorado / a ?
Quanto a nós , trata-se apenas duma questão de vocabulário. E , na verdade, o que preferimos é companheiro.
Quanto à instituição do casamento , desde sempre tivemos dificuldade em a aceitar .
Casar ?
E depois ?
Se aparece outro de quem gostamos mais ?
E será que gostamos  mesmo daquele com quem vamos  casar ?
E, confessamos :
Se tivessem possibilidade de voltar para trá no tempo , as nossa  hesitações seriam as mesmas de há 55 anos e não sabemos se haveria casamento de véu e grinalda e tudo aquilo que nunca conseguimos levar a sério.
Em relação aos nossos filhos é-nos totalmente indiferente que haja ou não casamento. O que desejamos é que sejam felizes.

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