quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

COMO SE DESENVOLVE A INTUIÇÃO

Elsa Punset , começa por nos referir que temos cinco sentidos e que provavelmente não os estamos a explorar de modo suficiente. A nossa vida social é extremamente visual e um dos sentidos que consideramos mais relevantes é o tacto. Embora antes fosse muito mais utilizado do que actualmente . Olhar e tocar é crucial como forma de sentir o mundo . Por isso , quando pomos distância entre nós e os outros estamos a perder pela ausência  de contacto físico , conhecimento.
As emoções são sentidas fisicamente. Precisamos de olhar, tocar , sentir o outro para nos conexarmos com ele . Não existindo esse processo perde-se a empatia.
Ora, a nossa sociedade está a levar-nos apenas a olhar, não a sentir.
Se nos tocassemos mais , tudo seria melhor. Mais fácil.
Aqui entra a nossa experiência com os outros.
E garantimos que o toque, o sentir físico abre as portas da aprendizagem intelectual.Entrar em contacto pleno com os outros. Não se fechar em si. Abrir-se à cumplicidade. À ternura. Ao convívio , que de superficial se tornará intimo.
Tivemos a sorte de nascer no seio duma família que cultivava o amor. Beijos. Muitos beijos. Carícias.
Extroverter o carinho.
Dar amor na verdadeira acepção da palavra

  O que tem isso a ver com a intuição ?
Acreditamos que daí vem o nosso envolvimento com os outros, a nossa disposição para os amar e finalmente  : a acuidade da nossa percepção.
Como se instala em nós a intuição ?
Carl Gustav Jung , chama-lhe:

Função psíquica irracional e considera-a uma passarela entre o conhecimento que reside em nós e o mundo que nos cerca. A nossa cultura e o nosso modo de vida , frequentemente , nos autorizam a escutá-la. Todos, dum modo ou doutro estamos dotados dela.
Vanessa Mielczareck , escreveu Inteligência Intuitiva que nos ajuda  a compreender como é a nossa intuição.
Na revista Psychologies encontra-se um longo inquérito que consideramos de grande interesse.
Como cultivar a intuição ?
Não há formulas  mágicas para a aumentar , mas ajuda:
Olhar com mais atenção para os que estão perto de nós, como se os descobríssemos pela primeira vez.
Olhar para dentro dos outros.
Senti-los.
Tocar-lhes.
O nosso corpo é o mensageiro da nossa intuição.

2 comentários:

Anónimo disse...

Que pena essa revista não ser em português para eu ler. mas há uns anos atrás havia uma que eu ainda comprei, ainda as tenho vou procurar e depois mostro-lhe. É um assunto que gosto de ler e que foi através da leitura que fui resolvendo algumas coisas. Claro que não foi só esse facto houvera outros conhecimento que me foram dados por um médico de oftalmologia e na altura a doutorasse sobre psiquiatria. Foi um bom contacto para quem procurava, procurava e continua a procurar. Linda

Anónimo disse...

Carl Jung era um idealista e nunca passamos disto.
JM