Os homens raramente mudam de nome, quando se casam, apesar de a lei o permitir há mais de 30 anos. Só 10 adoptaram o apelido da mulher no ano passado.
Em Portugal a maioria das mulheres mantém o nome de solteira ( segundo revela o jornal Público ) e verifica-se uma diminuição de ano para ano das que adoptam o nome do marido.
Os dados fornecidos pelo Ministerio da Justiça indicam que 62 % das mulheres que casaram este ano mantiveram o nome de solteira. No ano passado aconteceu com 61%; no ano anterior com 58% .
Na verdade , há anos que a maioria não muda de nome depois do casamento. As motivações serão as mais diversas mas levam-nos a pensar.
Quando os nossos dois filhos casaram ( mais ou menos na mesma altura ), uma das mulheres adoptou o nosso nome. A outra manteve o de solteira. Nessa altura , ficámos um pouco admirados pois era para nós um dado adquirido a adopção do nome do marido.
Hoje pela primeira vez colocamos o problema e é sem a menor hesitação que afirmamos que não mudariamos de nome.
Até consideramos absurda essa situação.
O nosso lema de vida sempre foi independência total de que muito nos orgulhamos .Então, porque razão adoptarmos um nome que não é o nosso?
Recordando " o saudoso ministro " diremos:
Jamais.
TÃO BOM!
1 comentário:
Que bom ser independente, são os sinais dos tempos. Também os mais velhos felizmente mudam a maneira de estar na vida, e o que pensávamos ontem, não pensamos hoje. Teria adoptado o nome do marido, hoje, isso não acontecia. Que bom ser independente, respeitar e ser respeitado. Linda
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