Havia uma família com cinco filhos cujo pai morreu repentinamente. Eram todos jovens e como é natural estudavam. Houve uma pequena herança e todos receberam a mesma quantia - aquela a que tinham direito. Como a empregaram ?
Não sabemos.
Somente temos conhecimento que um dos herdeiros comprou dois pequenos andares, realizou obras, arrendou-os e actualmente recebe todos os meses as respectivas rendas que não sendo elevadas, sempre dão uma ajuda para a economia doméstica.
Nesta altura de crise ouve-se lamentos de todo o lado. Os quatro irmãos queixam-se da dureza das medidas impostas pelo Governo considerando que são difíceis de suportar. Como vai ser ? Não têm rendimentos....Só as reformas...E agora ?
Imaginemos:
A tal da bancarrota chega mesmo.Os nossos amigos que gastaram "a herança "como bem lhes apeteceu sentem necessidade de ajuda para sobreviver.
O irmão poupado - a formiga da nossa história - deve , com o prejuízo que isso acarreta, ajudar a pagar as dívidas que as cigarras da sua família fizeram?
Tem que ser.
Tem que ser.
Tem que ser.
É o mau da fábula?
1 comentário:
Pois é, há formigas e cigarras. Eu fui sempre formiga. Mas nós para o bem e para o mal não somos iguais, que havemos de fazer? O pior é que neste momento tão conturbado que atravessamos, temos medo que o que as formigas colheram, podem ficar sem o seu celeiro e depois? Falando com uma amiga esta mostrou-me uma faceta que eu não conhecia, nada agradável, eu não contava e deixou-me muito triste e desiludida. Nada comigo, mas com os que mais precisam, mas isto é o que acontece quando olhamos para o nosso umbigo. Vou se me distraio para esquecer este episódio. Linda
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