A um amor.
A uma causa
A uma dominação ,de maior ou menor intensidade ,a que não conseguimos resistir.
Por educação, natureza e valores pensamos que a Fidelidade ( para o bem e para o mal ) tem sido uma constante na nossa vida.
Ora
Ora às vezes apetece mudar.
Experimentar novos prazeres.
- Porque não ?
Andamos , desde há muito , a experimentar um novo perfume. ( Já usamos o Paris de Yves Saint Laurent há mais de 20 anos. Era o perfume preferido da nossa mãe. O que se mantinha durante mais tempo ).
Gostamos de perfumes quentes. Fortes. Personalizados.Apareceu agora um Dolce e Gabana que achamos que tinha a ver connosco. Ou o clássico da Carolina Herrera.
Mudar.
Tentámos.
Agora ou nunca.
Pois a fidelidade mais uma vez se verificou. O nosso filho Diogo ofereceu-nos, encantado -"O teu perfume preferido, mãe. O de sempre. O Paris!"
- Tudo bem, meu querido. O que o Carlos me ofereceu estava quase no fim.
O cunhado igualmente escolheu -"O seu perfume. O que tão bem lhe fica.O Paris. Claro "
Bem
Vamos continuar a ser fiéis ao nosso perfume.
Até quando ?
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1 comentário:
Parece que há um perfume ao qual voltamos sempre. O meu o "Romance".
Identifico perfumes com pessoas conhecidas: elas são aquele perfume. Nem poderia eu usar aqueles aromas, porque são delas exclusivamente.
No caso de alguns perfumes, que não identifico, penso para mim: "cheira a Joana" ou "cheira a ..."
certa vez, um amigo meu, fez de Pai Natal. Vestido de vermelho, bem desfarçado, atravessou a casa dizendo o tradicional oh, oh, oh.
Quando tirou o fato e regresso à sala a sobrinha, a rondar os seis anos de idade, disse-lhe:-"Tio, sabes que o pai Natal usa o mesmo perfume que tu?".
Ass. Vanessa.
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