" Eu vou oferecer presentes de Natal "
Isabel Stilwell
Lemos a magnífica editorial que a a escritora nos deixou hoje no Destak e dizemos igualmente alto e bom som:
" Nós também vamos festejar o Natal "
Como nos outros anos a coroa de azevinho já está colocada na porta da rua. O Presépio armado ( aliás há dois..... ). A maior parte dos presentes espera sorrindo nos seus papeis coloridos. ( Faltam ainda 5 ou 6 que compraremos amanhã). As crianças contam os dias que faltam e nós pensamos :
- Estamos em crise.
Grande parte dos portugueses sofre como há muito não sofria. Mas já houve , há muito , muito tempo, dificuldades maiores. O peru está caro ? Come-se frango. Vai-se guardando o pão que sobra e faz-se fatias douradas. O bacalhau tem um preço muito alto? Há maneiras óptimas de cozinhar pescada congelada........
..........
-Ajuda dizer?
- Estamos em crise.
Este ano não há Natal.
Nada de presentes.
Absolutamente nada.
Nadinha.
Seja-se ou não crente, acredite-se ou não no menino Jesus, no dia 25 é Natal.
E vamos todos festejá-lo como ele merece.
Não há dinheiro para presentes caros ?
A imaginação dá uma ajudinha e juramos que, por vezes ,ela nos ajuda a descobrir coisas fantásticas dentro das nossas possibilidades.
Garantimos que alegremente temos pesquisado e os resultados são encantadores .
- A Troika matou o pai Natal ?
- Não. De modo nenhum. Nós somos mais fortes , colocamos, como nos outros anos o gorro na cabeça, tocamos o sino e sentamos a Alegria à nossa mesa.
Vamos viver o nosso Natal com toda a alegria possível, pensando que , felizmente, temos saúde, amor e conforto. Se nos recordarmos que em muitas partes do mundo há quem esteja pior que nós então o nosso Natal será abençoado.
Às vezes basta acender uma vela para sentirmos que há luz - Esperança-.
E a crise não nos pode tirar a esperança que nos irá acompanhar em 2012.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Por aqui também já está tudo enfeitado, luz e musica de CD, ainda não se troca o bacalhau por a pescada. O pior é aqueles que nem a pescada tem, e mesmo que a tenham, eu ou nós queremos que não haja mesas vazias durante o ano, e que o Natal seja sempre que o homem quiser, como diz o poeta. Linda
Enviar um comentário