sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

NEO -LIBERALISMO / NEO-LIBERALISMO / NEO-LIBERALISMO





Vem hoje no Sol um artigo de Francisco Sarsfied Cabral que merece a nossa atenção
" Quem usa e abusa chamar neo-liberalismo como insulto à política de promover a concorrência  ,tem dificuldade em compreender a ligação entre mercado e Estado. Em vários sectores, nomeadamente  aqueles que viveram longos anos em regime de quase monopólio , só há concorrência a sério   se o Estado for enérgico a impedir práticas lesivas da livre competição.Repito : os mercados não se auto-regulam. Precisam de autoridades eficazes para assegurar um sã concorrência.Por isso se espera da próxima lei da concorrência um esforço do poder das autoridades de regulação.
Se  nossa produtividade é frustrante , muito se deve à fuga à concorrência. Sendo Portugal , desde há muito, um dos países menos liberais da economia europeia, algumas medidas liberalizantes  só nos farão bem .
Ainda que chamem neo-liberais a quem as pratica."


Gosto de o ouvir. Aprecio as suas reflexões com as quais me identifico.
Deixe-os falar porque eles não têm outro termo para depreciar. Eles acabarão por compreender .
Oxalá!
         Bom Ano, meu Amigo  

1 comentário:

Anónimo disse...

Quem sou eu para falar alta política, mas uma coisa eu sei e concordo com ele, isso é e há, falta de regulação. Mas pergunto de seguida? A quem convém a falta de regulação, desde os mercados financeiros a outros? A nós ao povo, não é certamente. Se as poupanças dos pequenos aforristas de certificados levaram a uma desvalorização escandalosa. Eu pergunto, foi para beneficiar quem? Eu dou a resposta: quem ficou a lucrar foram os banqueiros. Porque é que um partido que se diz socialista, fez esta manobra? Liberalismo, tudo bem, mas não vendam Portugal aos bocados. Coitado de D Afonso Henriques se viesse cá. Linda