O último exame que fizemos foi Descobrimentos, com o Professor Manuel Heleno. Reprovámos. E então? Repetimo-lo na segunda época e , sem pegarmos num livro , obtivemos 14. Quando soubemos marcámos a data do casamento. Logo, logo a seguir. Namorar , continuava a ser tão bom!
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Anos mais tarde , já depois do 25 de Abril , resolvemos estudar a sério. João Bénard da Costa ,era cada vez era mais conhecido no meio intelectual. Nós sentiamos que nos faltava alguma coisa . E foi na Nova que crescemos. Que começámos a pensar e a ver relmente o mundo. Foi com Magalhães Godinho, com Mesquitela de Lima, com Abel Mateus , com professores de grande mérito que conseguimos situar-nos.
E, cá estamos!
E , gostamos de fazer as nossas análises, as nossas reflexões, tentando distinguir , como aprendemos , o vazio do consistente, o balofo do vazio, o falso do verdadeiro.
Passados tantos anos , lastimamos não ter pertencido ao grupo do João Bénard ( nós que também gostávamos tanto de cinema ! ). Recordamos o Professor Moreira de Sá, o Vieira de Almeida,o Manuel Lereno... mas são memórias difusas e sem significado.
- Porquê, estas lembranças?
- Quando João Bénard morreu, pensámos (que pena não termos cultivado esta amizade !)
Hoje, recordando a génese da nossa formação cívica, referenciando a influência de Magalhães
uma influência benéfica na nossa formação, é magnífico.
Agradecemos ao ilustre Historiador ter-nos ensinado a olhar o mundo dum modo crítico. A não termos receio de revelar o que pensamos , a mostrar que o nosso conceito de cidadania é pertinente.
Agradecemos ao ilustre Historiador ter-nos ensinado a olhar o mundo dum modo crítico. A não termos receio de revelar o que pensamos , a mostrar que o nosso conceito de cidadania é pertinente.
1 comentário:
Ai! como eu gostaria de ter privado de perto com essas pessoas.Mas como fui sempre muito curiosa, conheço quase todas de ouvir falar neles, nas lutas Universitárias e não só. Lia também algumas coisas que iam chegando ás mãos. Felizmente que nunca andei aqui por andar. Linda
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