Este foi um dos livros que comprámos antes de férias.
"Faça o seu dinheiro crescer ". Poupe 1 euro/ dia e ganhe até 200.000.Teresa Cotrim
Disparate ?
Não.
António Horta Osório ( aquele português , internacionalmente premiado pelo seu saber a este respeito) , escreveu no prefácio :
" O país precisa de livros como este "
Recordamos que, na nossa infância, tínhamos sempre um mealheiro e , quando finalmente sentíamos que ele estava cheio , o partíamos era uma festa.
Pumba , já está.
E o chão ficava pejado de moedas pequeninas e escuras que faziam a nossa alegria.
Tudo contribuía para a festa:
Os estilhaços do porquinho , o ruído agradável que se ouvia e o pouco dinheiro que, para nós / crianças era uma fortuna.
Sabem ?
Em nós ficou
E
Está
A cultura da poupança recebida pelos nossos pais e avós
E
Ainda hoje pensamos que nós é que devemos amealhar para o nosso futuro
Nós, achamos que a nossa vida deve ser orientada por nós .
Assim como procedermos, teremos o que merecemos.
Deixar para os outros, mesmo que seja o Estado essa tarefa ...... não nos agrada.
Uma questão cultural ?
Herança de família ?
Do tempo em que crescemos ?
Tudo contribuiu .......
Não.
Nunca pertencemos à Mocidade Portuguesa
Mas, será que os valores que , então , se defendiam eram piores do que os de hoje ?
Estas crianças estavam condenadas a ser escravas de doutrinas destruidoras dos valores universalmente aceites como justos e dignos ?
Já passaram muitos anos sobre o 25 de Abril.
Mas , a História ainda não conseguiu separar o trigo do joio.
Lá chegaremos...
quinta-feira, 22 de agosto de 2013
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
1 comentário:
Estou de acordo da poupança, porque também tinha o meu porquinho e como tinha um pouco de tio patinhas, tudo o que me pediam para fazer, ponha como condição um tostão. Diziam: não sei a quem sai? Porque querer dinheiro em troco de trabalho, não havia assim nenhum primo. Também nunca pertenci à mocidade portuguesa, meu pai recusou comprar a farda e por isso ainda foi incomodado, mas nada de grave, e nessa altura como havia uma fuga, meu pai inscreveu-me nos escuteiros, não católicos. Também me proibiu de por a não no ar e como queria ir falar na minha escola, as tias que sabiam o que poderia acontecer disseram-lhe que elas iriam falar com as professoras. Esta situação só se dava quando da visita do director. Claro que me avisaram que não contasse nada ao pai. Sedo comecei a ver coisas e a fazer perguntas. Claro que não concordando com o desvario actual, mas aquele tempo não me trouxe lição nenhuma que fizesse a pessoa que sou hoje. O bem e o mau que tenho ou não, veio da família, do pai da mãe avó e uma tia muito doce com todas as contradições,assim é a linda
Enviar um comentário