domingo, 25 de agosto de 2013

ESQUECER-TE !

Parece que foi de propósito.
No Notícias / Magazine do Diário de Notícias de hoje vem um artigo de Mariela Michelena ( psicanalista venezuelana de prestígio , membro da Associação Psicanalítica de Madrid ) que aborda o tema em referência.
E depois da separação?
Como é ? 
Aliás a escritora tem vários livros onde a questão é abordada :

( 272 páginas 7 17 euros / ed..Esfera dos Livros )
À pergunta:
-O que podemos aprender com uma separação?
Ela responde :
- Antes de mais, percebemos que a vida continua e nos deu possibilidade de nos reinventarmos : descobrimos novos interesses , novos gostos, uma nova imagem ...
Assumimos o controlo de nós mesmos em vez de vivermos em função do outro e de uma relação que já não funcionava. E tudo isto é difícil. É sempre difícil. Mas como não serve de nada vivermos agarrados a uma ilusão , com o tempo acabamo por reconhecer que foi melhor para nós.
Que aquilo que o outro faz já não nos afecta . Que estar sozinho é muito diferente de estar abandonado, até porque há muitos prazeres que se pode retirar dos momentos a sós.

-É possível amar para todaa vida ?
- Acredito que sim. Paixão para toda a vida já é mais difícil e é isso que leva muitas vezes a um esquema de se começar e terminar relações só para sentir o frémito no estômago - sobretudo nos homens que aos 50 anos , tanto arranjam uma parceira de 20 como uma de 60 ( as mulheres , neste aspecto são mais limitadas ) . Mas ainda se vê muitos casais idosos enamorados , a passear de mãos dadas sem se imaginarem um sem o outro. Essa cumplicidade ...esse companheirismo que dura uma vida ...

Nós, timidamente, perguntamos :
- Será cumplicidade ?
  Companheirismo ?
  Amor ?
ou
Medo da solidão ?
Hábito ?
Conformismo ?

1 comentário:

Anónimo disse...

Penso que o nosso comportamento no amor entre o homem e a mulher, pode ter muito da nossa infância. Confusões na juventude, o papel do pai nas nossas vidas e o papel da mãe também. Eu penso que o amor é muito complexo. Ás vezes pensa-se: que julgando que aquele era o grande amor, pensando, se tivesse casado, não tinha-mos conhecido o grande amor. Aquele que trás paz em todo o momento como se só duas pessoas existissem. Uma vez li que essa paz é rara é, como se regressasse-mos ao ventre da mãe. Linda