segunda-feira, 12 de agosto de 2013

ATÉ QUE UM DIA....

Até que um dia....

Foi assim:
Helena estava triste.
Muito triste !
 Mais uma vez , tomara conhecimento que Miguel  lhe tinha sido infiel....
 Porquê ?
................................
Jurava que a amava.
Tinham três filhos maravilhosos .
Em todos os domínios havia um entendimento perfeito
Mas
Mas ele não conseguia resistir á mudança...
 Havia como uma imaturidade inconsciente que o levava a quebrar a sua fidelidade.
 Não sabia resistir às solicitações que o conduziam a actos que depois repudiava....
......................................
Desiludida
Meteu-se no carro e parou num parque de estacionamento na Linha ...
Abriu a janela
Respirou fundo.....
E
Então ouviu :
- Helena, que bom encontrar-te !
   Há quantos anos .....
   Estás fantástica !
   O que fazes aqui ?
........................................
Fragilizada
Ela falou
Do seu casamento Feliz / Infeliz
Dum marido
Que a amava mas traia.
 Das suas esperanças desfeitas
 Duma união / desunião que a toda a hora era posta á prova
.............................................
Ele, o antigo colega da Faculdade - Jaime - Ouviu. Compreendeu. Disse palavras lindas.
Aquelas que Helena precisava de ouvir.
O amor nasceu.
Cresceu.
Instalou-se.
E agora ?
Ela que repudiava a traição.... ia trair ?
Como fazer?
...............................
Assumir ?
Tão difícil !
Os filhos ?
Combinaram:
Ela , a seguir ao almoço.... iria encontrar-se com ele.
Onde ?
Num Centro Comercial.
Entraria por uma porta e sairia por outra de modo a que ninguém registasse o facto...
O da Avenida de Roma era o indicado...
E nem tinha câmaras de videovigilância....
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Quantos anos passaram desde que esses encontros fortuitos começaram ?
Mais do  que 10.
Seguramente.
O casamento nunca foi tão calmo .
Ele continua com os seus casos ?
Não dá para evitar.
Pois não ?
" A Helena é santa . Desculpa tudo ao marido...Será que ela sabe ? Tão tranquila ..... Afável..... Feliz !!!"

Foi ela que nos contou a realidade da sua vida.
Não.
Não gostava de proceder assim.
Detestava !
Mas, não visualizava para já outra situação.
Se ainda gostava do marido ?
Se preferia o Jaime ?
Amava ambos.
De modo diferente...mas amava.
Se tivesse mesmo de escolher ?
- Talvez ,  o Jaime.
   O marido tinha-a desiludido tanto !
   E ...os filhos agora...já não são crianças.
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O futuro ?
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1 comentário:

Anónimo disse...

Fez ela muito bem, só que para mim não dava. nunca amaria a dois senhores. Nem os filhos me detinham e para mais já homens. Mas não estou a julgar, quem sou eu? Só que amando uma pessoa, repudiava a outra. A não ser que não tivesse possibilidades financeiras e perder-me, isso não. Linda