sexta-feira, 30 de agosto de 2013

" O GÉNIO DO FETO " / JEAN -MARIE DELASSUS

Quando esta manhã , começámos a folhear este livro nem queríamos acreditar...
Estávamos perante os nossos pensamentos...a nossa maneira de encarar a vida ...aquilo que , sem sabermos ,se encontrava  na nossa mente.
" O espírito começa antes do nascimento. Ao nível humano , a vida fetal não é apenas uma fase de desenvolvimento, mas também a de uma elaboração do espírito ou, pelo menos, da sua estrutura primeira. Nós nasceremos com esse espírito que terá de ser aclimatado ao mundo e que procurará incessantemente refazê-lo .
O espírito existe antes do nascimento . O que nãosignifica que ele seja dado , insuflado por uma potência qualquer ou introduzido por qualquer gene pertinente. O espírito não tem origem , é o fruto do encontro in utero de certas condições de vida com a capacidade fisiológica de as sentir  e a capacidade neuronal de as registar .
Esse conhecimento adquirido redetermina o feto mamífero e faz dele um feto humano ...."

Já continuaremos

Mas
Quem nos fala ?
Quem é o autor da obra ?
Jean Marie Delassus é doutor em Obstetrícia e criou em França , o primeiro serviço de maternologia em 1987.
Alguém que está por dentro. Num continuo encontro com o nascer...

" Em primeiro lugar o feto não é um ser passivo ...desde os seus começos  , trata-se dum ser completo  e mais autónomo do que parece , que criou o seu ninho na sua mãe, que desenvolve uma vida psíquica intensa, orientada para algo de completamente diferente das nossas preocupações adultas , encontrando-se no seu próprio meio e nele vivendo. O feto não se encontra no escuro , à espera , fechado e prisioneiro : ele tem para si um mundo inteiro , total, e é isso que conta. Seja o que for que se possa observar noutros aspectos , nomeadamente ao nível do desenvolvimento , a vivência do feto não é algo de acessório, uma vez que é a esse nível que ele se alimenta e é mantido no seu equilíbrio vital, não apenas ao nível dos metabolismos biológicos.
O feto é um ser psíquico.
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É inútil procurar em princípios metafísicos aquilo que constituiu uma experiência fundamental e fundadora , e não devemos divagar imaginando algo para lá daquilo que constitui a nossa origem.
O feto é a constituição da nossa memória.
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Sabendo que a origem está em nós , a vida deixa de parecer vazia ou absurda: ela é a terefa que aguarda o espírito. O espírito tem a possibilidade de nos fazer viver; ele não é apenas uma instância que se tornará consci~encia e inteligência, mas sim , e principalmente , o coração  e o pulmão da vida interior 
Um espírito que não vem do céu , mas ao qual temos de dar a liberdade do céu.
O feto é um indivíduo filosófico
Assim, esse feto, que se pensava poder assimilar a um estado biológico  e que se relacionava com um significado médico na linha da compreensão do desenvolvimento , é também o nome do ser antes de se correr o risco do nascimento.
O feto é a origem do homem 

Não é apaixonante ?
Sempre achámos que um feto era muito mais que um feto.
Que havia vida quando se dava o célebre encontro que nos marcará para sempre


 Por pensarmos  deste modo e, não por influência  religiosa, sempre sentimos total aversão pelo aborto.
E , até acreditamos que descobertas fabulosas serão em breve  feitas neste domínio.
A ciência é incansável e ,continuamente nos deslumbra, com o que pensávamos existir apenas nos nossos sonhos.
Contudo nós sabíamos......
Porque a nossa memória nos dizia.

2 comentários:

Anónimo disse...

Também sou contra o aborto mas também é preciso saber como é tratado enquanto feto. Se os seus progenitores o amam se sabem e têm conhecimentos que ele, é futuro filho se é acarinhada dentro do ventre de sua mãe? Será se um casal for agressivo não faz mal ao feto? Poço estar a dizer uma enormidade, mais é assim que penso e por algumas coisas que li sobre o assunto. SE o feto não é acarinhado se há arrelias no casal e até agressões, como vai ser a sua vida? Traumas e mais traumas, será um adulto feliz? Por amor ao futuro e só assim, eu sou a favor do aberto. Linda

Anónimo disse...

Faz todo o sentido. os bebés já nascem com personalidade: uns sossegados, outros inquietos, uns bonzinhos para se alimentarem, outros um desafio. de onde vem estas diferenças, quando surgem não sei, mas creio que não é na hora de nascer. Pena não nos lembrarmos dos nossos primeiros pensamentos.
ass. vanessa