Frutos secos?
Não há em Portugal frutos secos ?Acabo de ler no Expresso uma carta muito interessante (escrita por uma leitora de Algés - Maria Clotilde Moreira - que penso merecer a nossa atenção.
Após referir o tempo de crise emque vivemos, o famoso OE, a esperança nas exportações , refere:
"....hoje, no supermercado onde entrei havia uma bela exposição de fritos secos e eperitivos em embalagens estrangeiras. Só a amendoa com casca era de origem portuguesa. A banana às rodela era das Filipinas. A avelã com casca da Geórgia. O miolo de noz do Chile. Amendoim torrado com casca dos Estados Unidos da América. Amendoim salgado da China. Favas fritas do Egitpo. Passas e uvas moscatel da Argentina ."
Será possível? - perguntamos nós.
Se é verdade é de ficarmos completamente espantados.
A leitora terminava dizendo:
"Algumas embalagens ,as do supermercado , tinham o código de barras 560, o que faz entender que o produto tem origem fora e foi cá embalado .
Mas não haverá em Portugal nozes, avelãs, passas, amendoins , favas e milho que possam ser transformaos em bons aperitivos ?
E se muitos de nós só comprássemos os produtos de origem no nosso país?"
Se ......
Se.............
Se.........................................................................
Se tudo fosse diferente que bom seria !
2 comentários:
É assim que a nossa balança comercial está completamente desiquilibrada.
Importamos, tanto o que não produzimos (automóveis, electrodoméstics) como o que produzimos (frutos secos e toda a sorte de alimentos, a loiça, a toalha da mesa, a mesa, as cadeiras, o tapete debaixo da mesa, a argolinha do guardanapo).
Há um tempo, quando eu ia mais ao campo, lembro-me de ouvir agricultores dizerem que já não cultivavam certos produtos, porque saía mais barato comprá-los no Lidl.
Por diversas razões históricas a nossa agricultura e industria são frágeis. Veio a liberalização do comércio internacional e estamos assim.
Temos de ter o cuidado de procurar produtos nacionais:
a) Têm melhor qualidade;
b) o dinheiro que damos por eles não sai para o estrangeiro, é reinvestido aqui contribuindo para o futuro;
c) é ecologico, porque não implica transportes de longe.
O que é nacional é bom!
Estou plenamente de acordo com o que está escrito e com as opinião dada. Sobre os produtos estrangeiros, recuso-me a comprar, e quando nos estabelecimentos, está confusa a discrição dos mesmos, mando chamar o encarregado. Exijo que façam as correcções devidas e não saio dali sem estar corrigido. No Pingo Doce do A.do Cego, já nem me podem ver. Não quero dizer que não compre internacional, mas faço questão de comprar produtos Portugueses. Está nas nossas mãos mudar as mentalidades. E reclamo para o número de cliente quando o produto não é o que esperava dele. Hoje telefonei sobre o mamão, depois de ter trocado o produto. Linda
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