domingo, 31 de outubro de 2010

O DIREITO DE SER CRIANÇA

Daniel Sampaio escreve aos domingos ,no Público, uma crónica - porque sim - O direito de ser criança que não cai em saco roto.Vai direitinha para o meu coração. E aí fica.
Hoje, tive a grande alegria de tomar, inesperadamente, o pequeno almoço com filhos e netos. Foi bom! Muito bom!
Depois, fomos ao Chinês para cada uma das crianças comprar uma "coisinha por 2 euros" ( têm de se habituar a dar valor ao dinheiro.... -avó isto custa 4 euros Já não dá, nãoé )? - Claro, já não dá. Só até 2 Euros. Mas conseguiram comprar chapéus de  bruxas  e vassouras. Esta noite elas vêm ,não é avó ? -Claro. É  a noite delas. E vocês vão estar com chapéus iguais e vai ser divertido.
- Que bom! E a avó empresta-nos uma capa preta ? Vamos estar de preto à espera delas.
" As crianças têm necessidades irredutíveis , como explicou o prof. Gomes Pedro. Incluem o direito a uma habitação condigna, a uma alimentação saudável e a protecção persistente até à idade adulta; mas também não as devemos privar de um envolvimento emocional adequado, nem podemos esquecer a necessidade de respeitarmos os seus sentimentos  ou a urgência de permitir que desenvolvam o seu equilibrio interno...........................................................................................................................
Nas consultas , assistimos a conflitos que surgem centrados no quotidiano, mas que uma análise mais aprofundada descortina raízes perdidas no sótão da infância ..........."
Criança mal amada. Adulto infeliz.
Toda a atenção que damos aos nossos filhos nunca é exagerada.
Amor/ autoridade.
Sempre.
"IMPORTA QUE O ROUBO DA INFÂNCIA TENHA UM FIM"
Daniel Sampaio 

1 comentário:

Anónimo disse...

Estou 100% de acordo. Mas neste momento principalmente, que calma têm os pais, para ser bons pais? Há desespero em muitos lares como vão fazer? Cada vez a pobreza está mais próxima. Foram despedidas 3 fisioterapeutas onde eu faço o meu tratamento. Fui informada que a ADSE desde Agosto não paga à Firma. Que e a dona teve que pedir ao banco um empréstimo para salários e indemnizações. Como é que se pode viver num país assim? Que país é este? Eu só não chorei porque me tive que conter. Até e os afectos são destruídos. Eu gostava da pequena. Linda