segunda-feira, 20 de maio de 2013

AMOR EM TEMPO DE CRISE



AMOR EM TEMPO DE CRISE

Os tempos são de mudança.
Todos o notamos e sabemos que um outro paradigma está a desenhar-se.
Mas, não se limita ao domínio da Economia.
O social  apresenta novos contornos e, embora não nos indignemos como João César das Neves , que hoje num artigo do Diário de Notícias" A VERDADEIRA CONSPIRAÇÃO", dizia :
"Portugal está doente, muito doente. Não pelo défice e dívida , nem sequer pelo desemprego e recessão. Tudo isso se resolve em anos. A verdadeira doença que, mesmo não fatal, deixará mazelas por gerações, é a imcompreensível e brutal dissolução familiar. Assim este período ficará marcado na nossa história
Se houver história."
Antes referira :
" Que dizer da degradação do conceito do casamento ?
A queda demográfica chega só por si , para justificar enorme preocupação. Sem filhos  não há futuro e a inversão da pirâmide etária cria vastas consequêmcias.
Como pretender cerscimento económico numa população em regressão ?Mesmo assumindo que a tacanhez actual só liga a questões económicas , fiscais e políticas, já teria aí muito com que se entreter


 
A isto juntam-se as brutais consequências humanas, psicológicas , culturais que nascem de famílias em desagregação. Conflitualidade conjugal, explosão de divórcios, desiquilíbrio emocional, precarização de relações, penetração do egoísmo , são sintomas evidentes e ameaçadores.
O resultado é a solidão, desespero e embriaguez."

Muito mais diz João César das Neves.  Compreendemos a sua indignação, embora não tenhamos uma atitude tão violenta perante as novas atitudes com que deparamos diariamente.
Tentamos  entender e justificar e , acreditamos que, mesmo sem o tradicional casamento a família será sempre a base da sociedade.
O casamento religioso e todo o cerimoniaçl que o acompanhava está a cair em desuso.
Será apenas uma fase passageira ?
 

O que se ouve é que os tempos não estão para festas e  casar para descasar mais vale pensar......
Mas, a verdade é que estamos " no olho do furacão " e quando a tempestade passar, talvez  haja um retorno ao

 

"ATÉ QUE A MORTE NOS SEPARE" .

Amanhã contaremos três histórias , ligadas entre si de Amor em tempo de crise.

1 comentário:

Anónimo disse...

O amor não é de fácil convivio, é feito de compreensão. Mas com estes tempos confusos este sentimento não chega para aguentar tanta insegurança. O país está a definhar, os jovens fogem, os filhos não nascem, aquem é que os mais velhos vão contar as histórias e a história de um país tão rico da mesma? Vou dizer o que neste momento sinto: o meu país está a sangrar e o meu coração também, porque embora a família seja pequena, eu pertenço a todo o mundo e todo o mundo me pertence. Linda