" Numa mulher não se bate nem com uma flor "
Todos conhecemos este ditado mas também, todos sabemos que não é verdadeiro.
Pois não.
A violência está na ordem do dia e , cada vez , são conhecidos mais casos de violência doméstica.
Agora a causa é a crise.
Pois será.
" Casa em que não há pão, todos ralham e ninguém tem razão."
É isto o que se vê.
Pois é.
E o aumento dos casos revelados sobe, sobe pois elas agora já não se calam.
E fazem bem !
Pois fazem!
O que vamos contar-vos é incrível.
Absolutamente de espantar.
No livro que estamos a ler, Joana , a Louca , de Linda Carline, a que temos feito amplas referências, vem algo que nos espantou.
E muito.
A jovem Joana, filha querida dos Reis Católicos , mulher de Filipe , o Belo, mãe de Carlos V , a mulher a nível planetário , com maior poder na época , pois era figura fundamental para a consolidação da dinastia dos Habsburgos era frequentemente esbofeteada pelo seu real e lindo esposo.
Estávamos no século XVI mas , mesmo nessa altura essa era considerada uma conduta invulgar.
Ela calava-se.
Não o denunciava.
Chorava.
Espantada ,chorava.
Pois hoje, num jornal diário, lemos que , durante anos e anos uma economista foi agredida com o cinto pelo marido( como se fosse um chicote ) até que os filhos fizeram a denúncia.
Estamos no século XXI.
Porque se calam ?
( Este é um tema que nos é especialmente querido pois não conseguimos aceitar que nos tempos actuais ainda haja quem necessite de se impor utilizando a força física .
E como há quem se submeta humildemente.
Bater nunca.
Nunca.
E muito menos nos nossos filhos )
segunda-feira, 5 de março de 2012
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2 comentários:
Estou visitando o seu blogue e gosto imenso do seu conteúdo. Para quê comentar ? Só psso dizer que é tudo pertinente... Bater numa mnulher, nem sequer com uma flor, nem gritar quanto mais bater! Até quarta. Gigi
Quando uma mulher se deixa bater durante anos, duas coisas podem ser: ou é tontinha ( o que parece não ser o caso) ou é masoquista e terá que se tratar. Serem os filhos a dar um passo que há mulher pertence, é um pouco estranho pelo menos para mim. Sou pacifica, mas se algum homem me levantasse a mão, era só uma vez, porque á segunda eu, não estava lá. Tira-me do sério estes assuntos. Linda
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