quinta-feira, 15 de março de 2012

PORQUE NÃO COMEÇAR JÁ ?

Vamos contar-vos uma anedota que nos é especialmente querida.
De há muito a conhecemos. Não a costumamos contar mas ela traduz exactamente a nossa maneira de agir.
Para o bem e para o mal, nós seguimos esta norma de conduta
Aqui fica para que a apreciem  e meditem no seu significado.

A França, no século XVII ,debatia-se com uma enorme falta de barcos que lhe permitissem fazer frente ao poderio crescente da Inglaterra. Não existiam carvalhos  em número suficiente para fabricar mastros. Colbert reuniu os guarda-florestais do rei e pediu-lhes que plantassem uma floresta.
-" Mas. Monsenhor" , responderam eles, " são precisos cem anos para ter carvalhos suficientemente grandes para fazer mastros....".
-" Ah" , disse Colbert " nesse caso ...é preciso começar imediatamente ".

Este é um princípio fundamental que achamos que deve ser seguido. E não excepcionalmente, mas sempre. Nas coisas grandes, como nas pequenas.
Não adiar.
Se temos algo para fazer, que o façamos imediatamente.
Acreditamos absolutamente que o facto de Sócrates ter demorado tanto a pedir auxílio ao FMI, contribuiu decisivamente para o aumento da dívida que , nesta altura nos vimos aflitos para pagar.
Digam o que disserem , uma das principais causas do terrível endividamento que sofremos , foi a demora de praticamente um ano no pedido , que era inevitável.
Em relação ao nosso procedimento a experiência diz-nos .
- Demorar ?
  Para quê ?
  Temos que o fazer 
   Pois devemos fazê-lo já. 

1 comentário:

Anónimo disse...

Também estou de acordo que não se deve deixar para amanhã, o que deve ser feito hoje. Mas quando isso não mexa com as necessidades fundamentais das pessoas, como o que está a acontecer. Se os nossos governantes, tivesse feito o trabalho de casa, e isto não diz só respeito ao actual e ao passado recente, e acrescento: assim, como toda a Europa, não era necessário viver neste sufoco. Se Cobert tivesse plantado pinheiros, não era preciso 100 anos. Descobrimos o Mundo com pinheiros. Por outro lado, também um fidalgo francês (que me não recorda o nome) disse, quando ia com a bolsa na mão e o pobre lhe pediu esmola, a sua resposta foi: queres então revolta-te. Linda