É estranho o que vamos referir, mas absolutamente autêntico.
Florbela tem sido na poesia uma das nossas referências mais absorventes.
Os seus sonetos foram a nossa companhia durante tempos que gostaríamos de esquecer.
A escritora Lídia Jorge é nossa amiga há mais de 30 anos. Acompanhámos a sua carreira. Fomos das primeiras leitoras do Cais das Merendas e de muitos outros dos seus livros.
Além de amigas somos confidentes e lembro-me de um dia lhe ter dito que a via como Florbela. Que ambas tinham almas semelhantes.
As duas imagens confundem-se na minha mente.
Parecidas na sensibilidade com que encaram o mundo?
Parecidas fisicamente?
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