António José Saraiva
Amor e segurança
Cá está.
É o que todos queremos.
Em todas as idades.
Mesmo sem termos consciência disso o amor é uma meta, mas subjacente está a segurança.
António José Saraiva na revista do Sol de hoje descreve o que nós inconscientemente sabemos . Ele diz :
"Caso-me mesmo com esta pessoa, que adoro mas com a qual irei ter provavelmente uma vida horrível , ou prefiro viver com aquela que parece capaz de me dar paz e segurança ?"
A nossa neta Constança, na sua pré adolescência, já nos pergunta :
- Mas , avó , porque escolheste o avô ?
Como sabias que era com ele que querias casar?
- Claro que não sabia .
Estava baralhada!
Era tão difícil escolher !
Se fosse hoje, provavelmente , também não saberia...
Saraiva escreve :
O amor desempenha na nossa vida o papel da maçã que tentou Eva - e às vezes temos que nos proteger dele. Arma-nos ciladas , toma conta de nós , dá-nos a volta - mas depois abandona-nos.
O amor está sempre a tentar-nos , sendo a segurança que nos chama à razão , dizendo: Não vás por aí porque é muito arriscado, não invistas nessa relação porque vais acabar magoado.
A segurança é o lugar da razão.
Pois é.
Mas se escolhermos sempre a segurança , faltar-nos -á aquela dimensão que dá sal à vida e nos permite atingir picos de felicidade .
Contudo se formos atrás do amor , sem pensar em mais nada, corremos o risco de ter grandes desilusões, enormes quedas que nos podem estragar por completo a vida.
Portanto ( e ainda estamos a seguir o raciocínio de António José Saraiva que é semelhante ao nosso ), nas grandes opções que somos obrigados a tomar , não podemos ser puramente emocionais.
Devemos saber ouvir o coração - mas pensar duas vezes antes de agir.
Estará aqui , em boa medida , a chave da felicidade.
ESTARÁ ?
1 comentário:
O autor não se chama António José Saraiva. Chama-se José António Saraiva !!!
O António José Saraiva era o Pai dele.
( Confira na wikipédia)
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