" HOW PLEASURE WORKS" / PAUL BLOOM

O psicólogo Paul Bloom, professor no Departamento de Psicologia de Yale, acaba de publicar um livro "How Pleasure Works", cujo tema é o prazer e cuja leitura nos vai entusiasmar, de  certeza.

Estamos a assistir ao aparecimento da ciência do prazer. Porque gostamos mais disto do que daquilo? Porque é que há objectos que têm algo que os torna dominantes nas nossas vidas? Porque temos preferências que não conseguimos justificar? Serão elas inatas? Para a neuro ciência , a finalidade do prazer é óbvia:

Ele serve para fazer com que os seres vivos mais complexos , como aves e mamíferos, persigam os imperativos darwinianos da sobrevivência e da procriação. Ao contrário da dor , o prazer não é básicamente uma sensação. Ele resulta da antecipação e subsquente avaliação de sensações produzidas por estímulos. Trata-se dum complexo fenómeno psicológico, ligado ao sistema de recompensa do cérebro e que é constituido por processos conscientes e não conscientes. Assim se explica que ,muitas vezes , não conseguimos explicar porque isto nos agrada e aquilo nos repele.O professor de Yale admite que nenhum estudo cientifico é conclusivo nesta matéria" Não se pode dizer que o facto de eu gostar de queijo está relacionado com a minha educação. E a Genética aqui também não faz sentido. Não nasci programado para gostar de queijo". O que se passa é que algumas das nossas preferências são universais. Ou seja , em geral toda a gente reage ao som duma meldia ou a um estímulo sexual. E a uma obra de arte, num muséu ."O problema é multicultural. Cada cultura celebra uma música diferente. (refere-se a música porque é um dos prazeres mais misteriosos).
Gene Wallenstein , neurocientista especializado em Biologia das emoções , aponta o papel do prazer no desenvolvimento e na maturação do cérebro.
Viver sem prazer?
Porquê?
O prazer torna-nos felizes.
A sua ausência, destrói as nossas vidas.