Quirguistão - mais de metade dos cidadãos com direito de voto participaram ontem no referendo constitucional. A líder do governo interino, Roza Otunbaeva, regozijou-se com os resultados apurados . 90,84 % apoiaram a nova constituição e apenas 7,84 % disseram não. ( Quando estavam contados 94,39 % dos votos do referendo de domingo.)
O escrutínio teve lugar após violentos confrontos étnicos no sul do país que provocaram milhares de mortos, feridos e deslocados.
Nascida a 23 de Agôsto de 1950 é a presidente do Quirguistão, na sequência da revolução de Abril de 2010 , que levou à destituição do então presidente Kurmanbek Babiyeve. Ela é ex-ministra das Relações Exteriores e chefe da bancada parlamentar do Partido Social Democrata da Quirquízia. É licenciada em Filosofia, tendo dado aulas durante 6 anos . Foi líder da Revolução das Túlipas . Casada e com dois filhos. Está a contribuir para a democracia na Àsia Central , permanecendo interina até 2011. Acaba de dizer:
"O nosso país está à beira dum enorme perigo, mas os resultados deste referendo mostraram que o país está unido e que o povo é uno. E que se manterá forte , de pé e seguirá em frente".
"O nosso país está à beira dum enorme perigo, mas os resultados deste referendo mostraram que o país está unido e que o povo é uno. E que se manterá forte , de pé e seguirá em frente".
Bravo , Roza
Será que o Quirguistão está tão longe que não merece a nossa atenção?
Merece , sim senhor Estamos convosco torcendo para que a vossa democracia se instale em pleno e que a nossa amiga Roza, mulher corajosa e de fibra ,ocupe permanentemente o lugar a que tem direito pelo seu merecido mérito.
Em todo o lado as mulheres estão a chegar ao poder, defendendo os direitos dos mais fracos e demonstrando um valor , até há pouco, inconcebível.
Lindo, não é?
Aplausos para elas.
Merecido aplausos.
1 comentário:
Ainda bem que nós as mulheres estamos a ter o nosso lugar no Mundo. Não é para fazer frente aos homens mas, para estar em pé de igualdade.Mas muito ainda se tem que lutar, e ajudar aquelas mulheres que nasceram noutra latitudes que vegetam não vivem. Ainda vivem pior que aqui na altura da inquisição, lá como cá eram as primeiras a ser queimadas nas fogueiras. Mas já se passaram centenas de anos e ainda hoje nesses países isso acontece. Doí o coração, que mentalidade, que estupidez, é muito difícil elas lutarem sem que se ajude. Fugir de gente fanática e principalmente estúpida. E lá estou eu a lembra-me de minha mãe! ela faleceu aos 77anos lá, nesses países, teria sido morta pelo menos aos 20,era inconformada, não era domável, perdia o medo quando pensava que tinha razão, e tinha-a muitas vazes, não nasceu no tempo dela, então não a teriam poupado. Ainda bem que os tempos vão mudando, mas que nenhuma mulher se esqueça que esta mudança não caiu do céu. Foi a luta e a inteligência de mulheres que viram mais longe, e as lutas pelos direitos e pelas igualdades, levarem mulheres até ao desfecho fatal. O 1ºde Maio, o 1ºde Maio, mas o que os homens não informam, é que mulheres foram queimadas por as 8 horas de trabalho e, que agora querem tirar outra vez. Para a frente Roza, com justiça não se deixando ir no canto da sereia que canta o capital. Porque todos estamos na mão deles. è preciso muita força para resistir, porque agora a luta quanto a mim é essa. E não me venham dizer que sou daqui ou dali, a informação por muito que lhes custe está aí, os pobres aumentam e os ricos enchem as panças e os pobres, onde estão crianças morrem de FOME, vergonha das vergonhas. Linda
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