Guilherme Oliveira Martins, presidente do Tribunal de Contas, cujo desempenho tem vindo a criar o nosso respeito, falando durante um debate promovido pelo Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG) elegeu como raiz essencial dos problemas com que o país se debate "o predomínio da ilusão sobre a realidade" e acrescentou que, se o país insistir nesta atitude, então irá seguir "um caminho em que ninguém se salvará". "À economia da ilusão temos de contrapor a economia real, uma economia orientada para a criação de riqueza", defendeu o ex- ministro das Finanças de António Guterres. O presidente do Tribunal de Contas considerou ainda que a actual crise trouxe uma necessidade clara de reforço do papel das instituições de controlo e da sua independência .
Independência que ele sempre tem observado nas suas decisões. Um exemplo! Um raro exemplo que torna mais relevantes as suas palavras. Na verdade, a atitude que mais nos tem impressionado desde as últimas eleições é o " O predomínio da ilusão sobre a realidade ".
Até quando? Optimismo , sim. Ilusões, não.
O que mais tem desacreditado o Primeiro - Ministro é, sem dúvida o facto da constante mistificação da realidade.
Haverá ainda quem acredite nas suas projecções económicas?
A intenção é boa, mas ela é rapidamente sufocada por uma realidade que não está com contemplações benévolas. Nota-se que o Ministro das Finanças, que durante muito tempo o acompanhou neste desastroso percurso já está "a cair na real" e a ser mais cauteloso nas suas afirmações.
Maturidade.
Urge!
1 comentário:
Amiga, vou sair daqui, pois tenho um cocorrente de 5 anos que quer jogar no computador. Adeus até amanhã. Linda
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