sexta-feira, 16 de dezembro de 2016

UM TELEMÒVEL SILENCIOSO



Viram a história que há dois dias vos contei , tirada do suplemento de fim de semana do El País .
Absolutamente paradigmática .
Voltem a lê-la e vejam o  significado que tem ELA  ter deixado o telemóvel desligado sobre a mesa da cozinha .

ROMPEU
PARTIU
DESLIGOU-SE DA VIDA QUE TEVE DURANTE ANOS POIS A TERAPIA (ACONSELHADA PELA FILHA )CONSCIENCIALIZOU-A DA SUA IDENTIDADE      não têm coragem de partir  .
ELA TINHA DIREITO Á SUA PRÓPRIA VIDA .

O TELEMÓVEL SILENCIOSO SIGNIFICOU O FIM .

ACABOU .
VOLTAR ?
QUEM SABE ?

 Porque considerei aquele pequeno conto tão relevante ?
Porque conheço muitos casos semelhantes.
TANTOS !
Se ELAS  não têm coragem de partir por isto ou por aquilo a vida em família pode ser um calvário (e muitas vezes é ) prejudicando o equilíbrio dos filhos e deteriorando irremediavelmente o próprio futuro de todos .


ESTE TELEMÓVEL SILENCIOSO
SEM VIDA
PODE ACONTECER
SE
OS TAIS LAÇOS SE TORNAREM SUFOCANTES :
AMAR
NÃO É SERVIR INCONDICIONALMENTE .

AMAR É PARTILHAR
DIVIDIR TAREFAS 

CADA UM ASSUMIR QUE TEM DEVERES A CUMPRIR NO SEIO DA FAMÍLIA 
E CUMPRI-LOS !


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