segunda-feira, 4 de julho de 2011

MARIA FILOMENA MÓNICA / A VIDA E A MORTE .

Testamento vital !
Filomena Mónica explicou o seu pensamento.
Numa entrevista a Mário Crespo , acaba de explicar a génese desse pensamento : uma mãe que durante vários sofreu de Alzheimer até à degradação total. A possibilidade duma tal herança....O desejo de libertar os filhos e marido duma possível prisão... Quer  ser ela a decidir o que deseja no final da sua vida. 
A decisão é dela.
Tem que ser dela.
Só dela.
É possível que apenas tenha mais 10 anos de vida  . Quer ser ela a decidir como o fará.
Sendo absolutamente descrente dá a ela própria o direito da decisão.

Que pensamos sobre o livro em questão ?

Não o vamos ler.

Respeitamos o pensamento da escritora. Aliás, Maria de Belém, tem defendido no Parlamento, 
 com enorme empenho, pontos de vista semelhantes.
Respeitamos, evidentemente que respeitamos.  mas o nosso pensamento ainda não se encontra estruturado em  relação a  tão grave decisão. 
Estamos em meditação , compreendemos a gravidade e transcendência da situação e a importância da opção. Mas ainda não formamos a nossa opinião.
Estamos a pensar.  


1 comentário:

Anónimo disse...

Não vou ler o livro, só que neste momento não estou ganha para a dor, e é só por isso. Comecei a ler um livro de:Nuno Lobo Antunes (Sinto Muito) e não o acabei, precisamente pelos sofrimentos de crianças. Se não poço valer, porque sofrer? Mas falando da escolha da morte, eu tenho e já há anos a escolha feita. E sou pelo fim do sofrimento se essa for a escolha do sofredor, com regras apertadas sobre o assunto. A pessoa escolhe em consciência sem pressão a não ser a de não querer sofrer e fazer sofrer. O suicídio é por fim á vida sobre sabe-se lá com desnorte, em que a sociedade muitas vezes é responsável e ninguém a responsabiliza por isso. Neste momento o que estará a acontecer em muitas famílias? Claro que compreendo que seja um assunto para pensar muito a sério e com tempo. Eu ao dizer a minha opinião não é com leveza, e é até com magoa que digo. Vou contar uma pequena passagem dos meus 16 anos. Houve necessidade de matar um coelho e os rapazes judeus como o eram, deram uma paulada no coelho e não o mataram, pedi para o fazerem e eles brincavam. Peguei num pau e fiz eu isso, fiquei mal e tiveram que me acalmar, dar água com açúcar, sofri, mas acabei com o sofrimento.´Até hoje, só acabei com o bichinho que é um dos bichinhos da minha eleição. Linda