sábado, 2 de julho de 2011

KABUDA / UMA HISTÓRIA DE SUCESSO

Esta história é verídica.
Absolutamente verídica!
Kabuda Salvador  -  tem 30 anos e , devido à guerra no seu país - Burundi - deixou a faculdade onde estava a tirar  o curso de Francês e refugiou-se no Malawi e na Tanzânia onde deu aulas da língua que dominava . Na sua procura de refúgio, acabou na ilha de Moçambique, onde desejou também  leccionar mas  foi impedido de o fazer porque lhe faltavam habilitações. Foi para Maputo, com apenas 200 meticais ( cinco euros ) no bolso, para obter o comprovativo dos seus estudos e sobreviveu a amendoins e bananas. 
Regressou à ilha , abriu uma barbearia e iniciou o curso  de Inglês na Universidade Católica. Mas , só para pagar as aulas eram 1.000 dólares . Que fazer ?
Percebeu que havia uma oportunidade de negócio  : pediu um empréstimo à Move Católica e apostou na abertura dum cabeleireiro  para senhoras ao lado da sua barbearia.
Estava criado o primeiro e único salão para mulheres no Jembesse.
Com a sua   iniciativa  Kabuda  aumentou o seu rendimento, criou novos postos de trabalho e dinamizou a economia local.

Um exemplo a seguir ?
Sem dúvida!
Numa altura em que tanto se discute o papel do Estado ( mais ou menos Estado ), cremos que é de realçar o papel do homem na acção de , destruindo barreiras, construir a sua vida.
E a história está cheia de exemplos semelhantes . Homens que construiram impérios a partir do nada.
Porque não ?

Recordamos com ternura o tempo em que estivemos na Ilha de Moçambique , cuja beleza das suas mulheres é bem conhecida.
Agora,  nas mãos de Kabuda ficarão ainda mais bonitas nas sus capulanas bem coloridas.

1 comentário:

Anónimo disse...

É de enaltecer homens e mulheres com iniciativa e inteligência , porque as duas devem de estar juntas e não começar a exploratória, que geralmente faz dor. Temos sabido que em Portugal, neste momento de crise as iniciativas estão a nascer. Se fosse nova, não estava 44 anos sentada a uma secretária. Sem desmerecer o trabalho, antes pelo contrário, foi bem aborrecido, mas sempre a cumprir para depois poder refilar, no que não achava certo e correcto. Linda