quinta-feira, 24 de outubro de 2013

" JOVEM ACUSADO DE MATAR O PAI FOI ABSOLVIDO "


Hoje, vamos contar-vos uma história que, sendo real , ultrapassa os limites que presidem aos nossos princípios morais.
Afinal
Há crimes que podem ser compreendidos e perdoados?
Vejamos :
José Alves , era pai de nove filhos. 
Quando bebia , agredia a mulher, Lucinda Rosa , com grande violência .Em Agosto de 2011 atingiu-a no pescoço com um tiro de caçadeira , quando esta se encontrava com uma neta ao colo. A partir daí o agressor ficou proibido de se aproximar da companheira.
Mas
Insistia e os maus tratos à família continuavam
A 16 de Agosto de 2012 a tragédia aconteceu.
Estando totalmente embriagado, José Alves ameaçava com uma faca 4 dos seus filhos que se tinham refugiado numa barraca.
Foi então que Hugo Almeida, um dos 9 filhos, o atingiu mortalmente com um tiro de caçadeira.
Após o crime o jovem entregou-se à PSP , a quem terá confessado na altura a autoria do disparo.
O jovem esteve em prisão preventiva durante oito meses. 

Contudo havia dúvidas.
Muitas dúvidas ...
Teria sido  na realidade  Hugo a  disparar contra o pai ?
Ou outro dos seus filhos ?
Ou mesmo a Mãe ?

O julgamento acaba de se realizar .
A sala estava repleta de familiares e amigos....Ninguém achava possível a condenação de Hugo...
"Não tendo sido feita prova de que foi o arguido a efetuar  o disparo impõe-se a absolvição " 
A juíza considerou como provado que José Alves antes de ser atingido conduzia um trator com o qual provocou danos no barracão em que os filhos estavam refugiados. 
Alguém cuja identificação não foi possível apurar fez o disparo e José Alves morreu ". 
Este processo foi julgado por um colectivo de juízes e quatro jurados, mais  quatro suplentes , cidadãos escolhidos por sorteio
Durante as alegações finais , a procuradora do Ministério Público pediu a absolvição do jovem , tendo afirmado que não iria recorrer da sentença.
 Na sala ouviram-se suspiros de alivio , choro e até uma tentativa de bater palmas.

Aqui está um caso que nos proporciona profundas reflexões....

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