domingo, 11 de abril de 2010

LEMBRANDO EÇA. SEMPRE


"OS MAIAS"!
Um livro que é o meu livro. Penso, muitas vezes, na profundidade das análises de Eça. Não foram feitas ontem. Foram hoje. São actuais amanhã. Ao ler as últimas descobertas no campo da Genética recordo o problema com que ele se debatia predominantemente, em relação ao comportamento de Pedro, seu filho.
-Qual a influência do meio?
-Qua a importância da hereditariedade?
O  que o teria levado a herdar a fragilidade da mãe  e não a sua força?
Porque era o seu filho um fraco, um vencido?
Até ao suicidio?
Porquê?
Carlos, são neto, teria uma educação diferente. Moderno, cosmopolita, sem preconceitos, viajado.
E Carlos?
O que foi dominante na sua vida?
 -Os factores biológicos?
-A importância da cultura?
Como termina o livro?
Carlos e Ega, assumem que nada vale a pena.  Não há motivação para nada. Onde está a esperança?
Maria Eduarda, casou e aparentemente é feliz. 
Ele, Carlos?
Correr para quê?
Eça é magistral no desenhar dos temperamentos de Pedro e Carlos.
Todos os dias nos defrontamos com essa problemática. E todos os dias temos respostas científicas, cada vez mais espantosas,
Afinal, o que é mesmo nosso?
Quando agimos, desta ou daquela maneira é porque o queremos ou já estávamos predispostos?
Quando somos nós mesmos?
Ao ver os meus filhos, os meus netos a agir,no seu dia a dia ,nascem-me sempre pensamentos do género: Esta reage, exactamente, como eu. Aquele como o pai. Aquele é o avô. Eu ,como o meu pai.
De que maneira!
Com o dinamismo que a Genética está a adquirir muitas surpresas ainda vamos ter.
É apaixonante. Não acham?
Fascinante!

1 comentário:

Anónimo disse...

É fascinante a mente, a minha anda sempre ás voltas. É fascinante a ciência. Eu penso que o meio principalmente da criança, é o principal para o do adulto, ser iquilibrado.Mas, quem sou eu?Digo, sò por experiência pròpria.Linda