terça-feira, 6 de setembro de 2016

APRENDA A VIVER DEVAGAR




APRENDA A VIVER DEVAGAR 
ABANDONE AS PRESSAS !

Aqui está algo que tenho de aprender a fazer . Viver devagar.  Devagarinho . Com prazer .
Infelizmente foi hábito que nunca cultivei e, agora ,sinto que estou fora do tempo certo .
Amigos já  tinham  chamado a a atenção  para o ritmo acelerado do meu viver mas só agora  consciencializei a seriedade da situação .
Aprender a viver devagar .
Toca a a aprender .
É necessário VIVER lentamente .
Caminhar sem pressas .
Falar pausadamente .
Até pensar devagarinho .
Neste Setembro escaldante , sabemos que há voltas que se vão dar .Há gestos que serão mais contidos . Risos mais lentos .Tarefas mais vagarosas. 
Porque as pessoas mudam.
Os tempos passam .
As novidades nascem e morrem .
Na nossa frente uma revista científica diz :

" Chegou o momento de pôr o pé no travão . O movimento slow reivindica formas desaceleradas e mais prazenteiras de abordar o trabalho , o sexo , a comida , a educação , a cidade e inclusivamente as finanças "
Legado Geracional 
A Foundation  for  the   Long Now ( Fundação para o Longo Agora )promove nos Estados Unidos a difusão da necessidade de se refletir contra a máxima imperante de " quanto mais rápido e barato melhor "Além de realizar workshops e conferências que convidam a observar as situações a longo prazo , com temas como o impacto que o nosso estilo de vida terá no mundo dos nossos netos , estão a construir , num gesto simbólico , um relógio que possa funcionar  durante dez mil anos com a menor intervenção humana possível.
Pelo seu lado , a ONG   japonesa  Sloth Club , assim chamada em honra do urso preguiçoso, propõe uma maior simplicidade nos nossos hábitos , travar o consumo desenfreado , economizar energias e cooperar para reduzir o impacto sobre o planeta .
Viver sem pressões.
Trabalhar pausadamente 
Amar devagarinho .
"Podemos devorar a sobremesa de uma dentada ou lamber o chocolate da colher e apreciar a explosão de sabor . Como nos saberá melhor ? Com a mesma abordagem do movimento slow food  ( comida lenta ), os partidários do sexo tranquilo  recordam  que existe uma  maneira  de nos entregarmos de corpo e alma ao prazer dos sentidos . Nicole Daedone , porta estandarte  desta  corrente nos Estados Unidos , não a define pela quantidade de tempo que de dedicamos ao sexo , mas sim por estes três ingredientes : " Fixar a atenção no presente procurar a simpliccidade, entregarmo-nos ao que estamos a fazer sem qualquer ligação, com o amor  ou os laços ) e cultivar e expressar o desejo .

Enfim
Aprendemos que devemos cultivar a lentidão. A calma. A aquisição dos prazeres .A sintonia . 
Viver com os outros .Saborear o tempo que estamos juntos . Experimentar o Yoga . A vertente espiritual que aperfeiçoa a nossa respiração .

Sabem ?
Esta meditação a respeito da nossa aprendizagem do lento e vagaroso ( tão contra a nossa natureza agitada e irrequieta mas que necessita forçosamente de tranquilidade ) acaba de nos colocar uma questão que neste momento sintetisa todo o nosso pensamento .
- E se amanhã já fossemos a Pilates ?

1 comentário:

Anónimo disse...

Não vou por ordem, mas vai conforme me vou lembrando sobre o que escreveu.
Ontem fui fazer análises, veias ruins, dizia a técnica: minha querida respire calmamente, mas desde o princípio que estou a fazer Ioga? Rimo-nos e lá conseguiu. Quando nova, chamavam-me miúda eléctrica, mas fui deixando de o ser. Isso não me preocupou, passei de um estado a outro sem problema. Há uma situação que se mantém, que é uma certa ansiedade em fazer o que tenho para realizar e nem que seja um telefonema. Os EUA para mim não são o melhor exemplo, penso que já vão atrasados para melhor uma sociedade de ansiosos, acho um povo muito pouco feliz e de uma grande inquietação. Para mim rápido e barato nunca deu, sempre fui calma nas duas atitudes. O meu corpo já não corresponde ao querer da minha alma, o pensamento está mais forte.mas ainda não me vencem, vou mais de vagar mas vou, reclamo contesto e protesto, quando penso que os meus direitos e dos outros estão em causa. Como sabe o meu amor agora é colectivo e quando amei era calmo, doce. Quando vinham os sobressaltos acabava-se que era o melhor para a minha sanidade mental. Eu sorrio mais do que rio, mas, estou a sentir que me faz falta dar uma boa gargalhada. Lá a espero na quinta feira para lhe dar um abracinho. Linda