AQUI ESTAMOS NÓS

Aqui estamos nós, neste sábado sem sol e com um sentimento de vazio a dominar-nos.
Acabámos de ler o semanário Expresso mas nada ficou.
O costume.
Críticas e mais críticas.
Comentários e mais comentários .
Todos dizem o que pensam mas, na sua maioria, os comentários apenas reflectem as opiniões políticas de quem os escreve.
Ficou algo que nos motive a reflectir ?
A discutir e criticar ?
Nada.
Absolutamente nada.
Assim  fomos para os nossos livros que nos confortam e obrigam a pensar .
Pensar / reflectir.
Tentar encontrar em nós o que os outros não nos dão.

RUMO À  TERRA DOS SONHOS 
   Adelino Costa

SONHOS

Será que só nos resta sonhar ?
A realidade com que deparamos é tão vazia que só no sonho  encontramos respostas para as nossas dúvidas ?
Adelino Cunha 
em 

RUMO À TERRA DOS SONHOS indica-nos caminhos. Pois, segundo o seu ponto de vista o sonho e a capacidade de sonhar são os alicerces da vida.

Tudo o que o homem realiza tem na sua génese uma ideia , que se inicia na mente e que se materializa nas mais diversas formas.  

E  nós , confessamos :
Por mais estranho que pareça todos os nossos sonhos , acabaram por se tornar realidade.
Foram sonhos de pequena dimensão , inofensivos e pouco ambiciosos ?
Talvez.
Mas, realizaram-se.

Trata-se de sonhos pessoais...
De pequena dimensão ?
Modestos ?
Mas a  verdade é que não recordamos um único sonho que tenha ficado adiado , a flutuar no limbo da nossa imaginação.
Acreditamos que a nossa energia lhes deu força para vingar, materializar-se e contribuir para que, agora , possamos dizer :

QUE BOM !
O QUE SONHEI, REALIZOU-SE.

Se a nível pessoal , dizemos que conseguimos o que mais ambicionávamos , será utópico desejar que haja um consenso no nosso país e que, aqueles que são mais esclarecidos , influenciem os dogmáticos e todos juntos tentem encontrar uma solução viável e inteligente que nos liberte do domínio estrangeiro e nos devolva a nossa soberania ?

PORQUE A VERDADE É QUE , COMO DIZ MÁRIO DRÁGHI 
PORTUGAL TEM QUE PENSAR QUE, NESTA ALTURA NÃO A TEM.
PERDEU-A.