ALGUMAS RAZÕES QUE NOS LEVAM A NÃO ACREDITAR NOS GREGOS

Por mais que tentemos não conseguimos acreditar nos gregos.

Não conseguimos de maneira nenhuma.
E , aqui para nós , quem acredita ?

Pedimos desculpa de " voltar a bater no ceguinho" mas vamos , mais uma vez, sintetisar as razões da nossa  descrença.
Aqui há anos passámos em Rhodes as nossas férias de Verão.
A vigarice começou logo  em Portugal.
Pedimos um hotel na praia ou muito perto e boa para banhos no mar.
Sendo um casal com dois filhos , seria necessário  dois quartos.
Tudo resolvido e confirmado  pelo ACP, depois de termos pago" a tal pipa de massa exigida "lá fomos ao encontro do maior caudal de enganos que se pode imaginar.
- O hotel que parecia estar sobre a praia,estava a mais de 300 metros.
- Era completamente impossível tomar banhos no mar.
  Impossível passar sobre os calhaus .Areia ? Nem sinal. Tinham afiançado que havia, claro.
- Tínhamos de chamar um táxi para termos possibilidade de encontrar praia , mas aí deparávamos primeiro com a agressividade dos taxistas e depois com o possível lugar para a toalha , pois a desorganização era total.
-Em relação ao hotel ,tinham-nos" impingido " não dois quartos mas  duas casas ( cada uma com dois quartos / sala ).Só uma bastava e sobrava para nós. 
Resultado?
Numa nem chegamos a entrar. Ficou sempre fechada por não ser necessária. Mas estava paga.E bem paga !
- Pedimos para a  devolver e como estávamos em meia pensão ficaríamos em PC. Que ideia !
- Para irmos passear a Rhodes era uma cena com os taxistas que estavam sempre prontos para a discussão pois sabiam que nos estavam a aldrabar. Cada dia pagávamos pelo mesmo trajeto uma quantia completamente diferente.
- Compramos dois pares de sandálias que achamos lindas. Quando chegamos a Lisboa vimos que umas eram dum número inferior ao que tínhamos comprado e as outras eram ambas do mesmo pé.
Como nos enganaram se tínhamos verificado ?
Mistério !
- Com um conjunto de colar e brincos, comprados numa boa ourivesaria , igualmente conseguiram que só cá tivessemos verificado que os brincos , afinal, não estavam de acordo com o colar.
- No regresso, pela primeira vez na vida, fomos obrigados a pagar uma valente taxa por excesso de bagagem, o que era absolutamente falso, visto sairmos dum avião e apanharmos a TAP que nada nos exigiu.

Não vos queremos cansar mas ainda acrescentamos que conhecemos lá um jovem casal de engenheiros em lua de mel que nos veio pedir proteção pois com eles a estadia ainda foi mais complicada.
Sendo assim como acreditar nos gregos ?
Há mais de 40 anos que passamos as nossas férias nos locais mais variados e nunca vivemos uma aventura semelhante.
Sempre prontos para a discussão e , pela experiência por nós vivida, especialistas em enganar.
Aliás, os que falam na História deste povo referem-se a que História ?
Ao maravilhoso século V, A.C. ?

A verdade é que há mais de 14 anos que optamos por Itália.
E que não é a mesma coisa
Afirmamos com conhecimento de causa :
Não tem nada a ver.
Escolhemos a região de Emília Romagna  e até agora não houve a mais pequena situação de desagrado.
Aqui sente-se que houve um passado , que ainda se nota não só nos seus monumentos como no povo.
Um país onde apetece estar. Uma verdadeira civilização.
Será que isso não se está a verificar no modo como ambos os países estão a reagir à crise ?
Não gostamos de ser radicais mas assim como os nossos filhos têm que ser corrigidos quando se portam mal, será que os gregos devem ser premiados ?
As contínuas manifestações na Praça Sintagma devem ser aplaudidas ?
Contestar é um direito.
Destruir ?

Será ?
Atenas a ferro e fogo

Quem sai mais prejudicado destas destruidoras manifestações ?
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Não conseguimos acreditar nos gregos nem aplaudir o seu procedimento e vamos esperar para ver como este país se irá orientar a partir de Abril.
Mas tememos que o seu modo de reagir perante a adversidade  venha a prejudicar esta Europa, que além de velha, está terrivelmente  vulnerável e não consegue vislumbrar uma saída para o caos em que se encontra.