"Momentos tensos na tomada de posse do novo Governo"
No jornal Metro 27 de Outubro de 2009
Senti. Senti essa tensão. No olhar severo do Presidente. No sorriso confiante / ansioso do Primeiro Ministro.
No andar apressado dos que saíam
Educação
Cultura
Ambiente
Defesa
Obras Públicas (este, na melhor)
O da Agricultura não saíu porque não foi.
O da Economia, já era.
Deviam todos ter saído há muito! Até nunca deviam ter entrado...
E os que ficaram?
Os tais do Núcleo Duro?
O da Defesa? Faço minhas as palavras do "Cómico Madeirense" - Afunda o submarino.
O da Justiça?
Piedade
O da Economia, vamos ver!
O dos Assuntos Parlamentares
- Terá força?
O das Obras Públicas
Ajuda saber fazer contas.
Agora lembro Saramago e o direito à contestação.
- Acreditam mesmo na tão apregoada competência do Ministro das Finanças?
Esta cidadã herege não acredita. Não. Porquê?
Constatou a falta de discernimento em todas as suas afirmações desde o início da crise.
- Ela não vem. Não está. Já era. Nós tudo bem. Obrigada. Os melhores...
Em relação às senhoras e viva a Lei da Paridade vamos acreditar que são trunfos.
Isabel Alçada - Confiança?
A da Cultura - Confiança?
A sindicalista - UGT - Confiança? Porque não?
De qualquer modo, parabéns Sócrates.
O outro, aquele em que o teu nome foi inspirado, bebeu a cicuta porque não cumpriu as leis da Polis.
A taça tem estado muitas vezes junto de ti, mas, milagrosamente, tens-te livrado...
Parabéns Sócrates.
Nós cá vamos cantando e rindo.
1 comentário:
Fantástico comentário!
Muito bem observado! Muitos dos que já eram...nada me garantem. Quanto às "vernissage" pouco sei...mas tenho um especial carinho por Isabel Alçada, talvez por ter trazido às crianças, de par com Ana Magalhães, o que de melhor há nos sonhos e nos finais felizes. Quanto a Gabriela Canavilhas é um espanto, de uma beleza Jónica, pianista de excelência, assim não a trucidem nos corredores da governação! Será que as mulheres vão fazer a diferença, mais uma vez?? No anterior executivo, foi a Ana Jorge, que, quanto a mim se destacou pela positiva. Esqueçamos A OUTRA de má memória... Muitas vezes esteve certa, mas faltou-lhe temperança...
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