terça-feira, 8 de junho de 2010

TZIPI LIVNI!


TZIPI LIVNI
É a voz da oposição israelita. Apresentou ontem uma moção de censura contra o governo de direita do primeiro -ministro Benjamin Netanyahu devido à forma como este agiu no infeliz acontecimento da ajuda humanitária à Faixa de Gaza , provocando a morte de nove activistas.
Ainda ontem, antes de ser conhecida a moção de Livni, uma patrulha naval israelita matou quatro palestinianos que estavam a bordo de um navio nas águas costeiras de Gaza... O exército garante que estavam a perpetrar um ataque contra alvos israelitas.
Mas é necessária tanta violência?
Onde vai isto parar?
E , agora com o Iraque em cena!
TZIPI LIVVNI, seria mais sensata.
Bom senso. Calma. Humanidade. Visão política.
Já. Começar uma guerra é fácil. Mas acabá-la?
A História mostra até à saciedade que tem sido sempre assim.
E Israel, sabe-o melhor que nenhum outro povo.
Então?

2 comentários:

Anónimo disse...

Deviam seber melhor que outro povo, mas não sabem. Também criaram os colonatos e isso criou raízes de posse nos Israelitas. Não vêem que estão no quintal do vizinho ou, não querem ver.O que se está a passar é uma vergonha humana,não tem desculpa. Como é possível um povo que se diz escolhido de Deus fazer esta vergonha? Claro que há pessoas de bom senso mas essas não são ouvidas. Eles não são melhores que os talibans. O meu apelido é judaico, é pena não se poder mudar porque é caso de não ter muita honra nisso. Linda

Anónimo disse...

O que falta em Israel é a reforma política do Kness, mas tal não poderia ser realizado por uma Primeiro - Ministro. É neste mesmo sentido, que Livni apesar de ganhar as eleições não consegue o consenso parlamentar no Kness.
Mais do que uma revolta foi uma humilhação e reforçou o papel bélico do Hezbollah e Hamas. Aumentou a despesa de Israel no orçamento de Defesa tendo diminuído a condição de vida dos israelitas.
A vida para os Israelitas fora de Israel melhorou significativamente, mas a resolução de problemas fronteiriços são da responsabilidade de Israel, França e Grã-Bretanha.
A separação da política com a religião foi um dos triunfos da revolução francesa, mas Israel ainda procurando o seu profeta, consegue que os judeus ortodoxos tenham um papel triplo na sociedade: ao nível político, ao nível religioso e mesmo como fiscalizador da sociedade e moral sobretudo junto dos lugares e cidades com um passado histórico religioso.
Tal como Edgar Morin professava acerca da URSS o mesmo adapta-se a Israel, mas Morin nunca poderia assumir uma posição deste tipo ou marxista, pois o poder, elemento essencial para a ascenção social, corrompe o ser e Sartre e Albert Camus, defendem esta visão a que Morin e os conservadores, liberais e socialistas próximos de Miterrand.
Preocupa-me realmente o que se passa nas fronteiras de Israel e o aproveitamento militar da Siria e Libano.
O caso Sírio é diferente do Líbano, dado ter uma componente de política doméstica e respectiva internacionalização com a violação das fronteiras entre a Síria e Israel.
No que se refere ao Líbano, poderemos assistir a um papel activo do Hezbollah, com apoio do Irão e não é de descurar uma 3ª Intifada, dependendo muito da forma como é direccionada e planeada a estratégia política e o papel dos EUA junto dos seus aliados será determinante na região, reforma política de Israel e dos países árabes. Deixamos de ver problemas de ordem religiosa e cultural, para ser uma cooperação política regional e internacional.


José Carlos Bastos Bessa Menezes