domingo, 8 de abril de 2012

MOULIN ROUGE / TOULOUSE LAUTREC


Há dias comprámos no Corte Inglês um bâton que , segundo nos foi dito, é o bâton da saison.Realmente é dum vermelho tão belo que não voltámos a pôr outro.
O nome é inesquecível : Moulin Rouge 
Ora Moulin Rouge , leva-nos a Toulouse Lautrec.
A Paris.
À nossa juventude.
Ao deslumbramento que foi a nossa estadia nas férias da Páscoa de há 58 anos , nesta cidade de sonho.
Mais tarde ,com os dois filhos , na mesma altura passámos na Défense a nossa Páscoa.
Dessa vez , visitámos demoradamente o Marais, e bem gostámos de entrar nos seus encantadores palácios que tanto nos falam do seu passado.
Agora foi o Diogo que foi mostrar Paris ás suas meninas ,revivendo uma feliz experiência que tanto que o marcou . E subiu  à Torre Eiffel e ouviu a Marta  dizer que julgava que a célebre Torre era dourada....,
Tudo igual!
Nunca é demais chamarmos a atenção para o poder do exemplo. Não são as palavras que marcam a orientação da nossa conduta. É o que vimos. Aquilo que vivemos e muitas vezes detestamos. Mas fica!
Quem levou pancada, dá.
Quem ouviu más palavras, repete-as.
Quem foi violado, viola ( em todos os sentidos que encaremos esta terrível  palavra ).
Quem foi acarinhado , sabe amar.
Voltando a Paris. Ao Moulin Rouge. A Toulouse Lautrec.
Pobre pintor a quem o amor não foi retribuído!


E haverá algo mais triste do que amar sem esperança ?
Mas a fatalidade não  bloqueou a sua arte !
O sonho esteve sempre presente
Até ao fim duma vida breve mas plena de entusiasmo e amor. 

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