Caminhar.
Numa Lisboa, que em Agosto costuma estar deserta,desejávamos sentir o prazer de viver entre os que, por qualquer razão, ficam.
Assim, não ouvimos o programa do psiquiatra Júlio Machado Vaz , na antena 1 e fomos ao nosso destino. Destino sem destino.
Que nos apraz.
Dá-nos um norte ilusório mas que , de qualquer modo, nos orienta neste viver absurdo que desejamos lúcido.
Pois é.
O programa focava o divórcio em Portugal.
Nos últimos meses .
Actualmente.
Que há um notável número de divórcios a menos.
Pois há.
Que os casais desavindos , sem possibilidade de separação , estão a optar por viver na mesma casa, embora separados.
Parece que sim.Que , estatisticamente , é necessário esperar alguns anos para se ter possibilidades de se fazer uma análise correcta.
Também é certo.
Que o ambiente que se verifica é , cada vez , mais insuportável.
Não há dúvida.
Que o índice de natalidade está a diminuir dum modo assustador.
Certo.
Que os psicólogos e sociólogos afiançam que a crise está na sua curva ascendente
Indubitável.
Que o futuro é uma interrogação .
Pois claro.
E depois ?
Quanto aos filhos ?
1 comentário:
Pois é, os filhos é que sofrem por o que os pais fazem. O amor acaba, mas será que os casais se amavam ou pensavam que se amavam? Sei de uma pessoa que amou e não deu certo, muito mais tarde amou novamente, e ai pensou, se eu tivesse casado com aquele, era errado. O primeiro amor, pode não ser o grande amor. Mas falando em filhos, esses é que sofrem, amam os pais, perdem metade com a separação. Linda
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