sábado, 9 de janeiro de 2010

HAPPY


Esta revista tem vindo a pouco e pouco a conquistar o seu espaço. É barata. Tem bons colaboradores.
De óptimo gosto. Moderna. Temas actuais. "Fracturantes".
Então porque chamou agora a nossa atenção?
Porque nas vitrines do Metro apareceu , nos últimos dias, uma nova publicidade.
E não me agradou o tipo de apelo à venda que está subjacente. Mais ou menos assim: "Não gosto de política. E depois?"  " Não tenho religião. E então?"  "Gosto de dormir núa. E depois?".
Tudo bem.Uma nova mentalidade? Então? Porque nâo? Tenho lido muitas vezes esta revista. Já me cansei pois os temas andam sempre  à volta do mesmo. Agora  sinto que ela está a querer avançar mais.
E, sinceramente não gosto que as minhas netas que estão agora a despertar para o prazer da leitura tomem como bons comportamentos  que só aparentemente são evoluidos.
Happy ? Happy? Happy?
Vou estudar a sério esta revista.
Mas desde já afirmo que  não há felicidade na promiscuidade.
Não há. Não. E esta revista é acessível a todas as idades.
Não devia ser.

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