Outro idoso, este de 70 anos, foi encontrado sem vida, após 3 meses de desaparecimento.
Dá para acreditar ?
O macabro acontecimento verificou-se na última sexta-feira , num terceiro andar da rua Jorge Colaço, em Lisboa. Os vizinhos estranharam não o ver durante tanto tempo, chamaram os bombeiros que, entrando pela janela depararam com o cadáver em adiantado estado de........................................
Atónitos, fazemos uma pergunta perturbadora:- Não acham estranho , num país tão pequeno tantas mortes solitárias?
Desde Dezembro foram encontrados.................................
Quantos ?
Já estamos sem saber o número certo......
E, já fazem parte da rotina.
Mais um.....
Após 3 meses sem aparecer......
Tanta solidão!
Tão triste !
Que país!
Que país!
2 comentários:
O que eu me admiro é a vizinhança não bater a uma porta onde haja uma pessoa em solidão. Eu não funciono assim, porque ainda tenho consciência. O governo é o que nós sabemos, só pensa em números e onde arranjar dinheiro, e os sacrificados são sempre os mesmos. Já estão a pensar em novas austeridades. E a quem é que eles vão carregar de mais impostos? Os que trabalharam e trabalham honestamente. Porque há quem trabalhe mas, não seja honesto. Já estou a chegar ao ponto de saturação. Voltando ás mortes de idosos e solitários, não desculpo os vizinhos em nada. Estamos a viver num mundo pior de que cão. Vi um programa, em que algumas Câmaras e Juntas de Freguesia fazem um bom trabalho e até em Lisboa em alguns bairros a polícia tem um trabalho muito interessante. Só que são poucas as Freguesias e para serem mais, devia haver mais polícias, e aí já o governo tem mais uma responsabilidade. Mas como os governos deste país têm sido irresponsáveis, pouco ou nada se vai fazer e a solidão vai aumentar. Linda
É complicado imaginar o que estas pessoas sentiram em vida: Como ninguém se lembrava deles e como, se morressem, isso não faria diferença a ninguém. Desculpem dizer isto.
É difícil compreender como temos tão pouca responsabilidade uns pelos outros, como nos estimamos tão pouco. Como falham os laços entre amigos e familiares.
Há uns anos conheci uma historia destas: um homem com cerca de 70 anos faleceu em casa, sozinho. Um sobrinho, (tardiamente) tocado pelo acontecimento, tentou reconstituir os últimos tempos da vida do tio. Entre outras coisas, telefonou para os últimos números gravados no telemóvel do tio. Assim a terrível noticia chegou, porque desses últimos contactos ninguém sabia o que se tinha passado, nem tinham notado a ausência de contacto do dito senhor. Enfim, um imenso mar de solidão.
Devíamos todos cuidar, um pouco mais, uns dos outros.
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